Concertos para a Juventude – Harmonia e Contraponto

José Soares, regente

|    Concertos para a Juventude

BACH
BUXTEHUDE/Chávez
MOZART
BEETHOVEN
WAGNER
DEBUSSY/Büsser
Suíte nº 3 em Ré maior, BWV 1068: Ária
Chacona em mi menor
Sinfonia nº 41 em Dó maior, K. 551, "Júpiter": 4º movimento
Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67: 3º e 4º movimentos
Lohengrin: Prelúdio do 3º Ato
Pequena Suíte

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (Tokyo International Music Competition for Conducting 2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em 2023, estreia como convidado da Osesp e de orquestras no Japão.

Programa de Concerto

Os órgãos barrocos alemães possuíam ricas possibilidades timbrísticas, com o uso da pedaleira, vários teclados e registros. Os tubos eram usualmente feitos de latão (de som vigoroso, cheio) ou de madeira (com sonoridade leve, clara) e imitavam as diferentes seções instrumentais da orquestra. Essa preocupação timbrística e a excelência do repertório organístico barroco vem motivando compositores modernos a orquestrar partituras dedicadas ao instrumento. É o caso do mexicano Carlos Chávez, que em 1937 orquestrou a Chacona em mi menor de Dietrich Buxtehude, um mestre organista dos mais admirados do período, o que motivou o jovem Johann Sebastian Bach a viajar mais de 350 quilômetros para ouvi-lo e aprimorar sua arte.

Embora os muitos esboços da Quinta Sinfonia datem já do início de 1804, Beethoven trabalhou assiduamente na obra apenas em 1807 e terminou a composição no início de 1808. Foi executada, pela primeira vez, no dia 22 de dezembro de 1808, no Theater an der Wien, por um grupo de músicos recrutados para a ocasião, sob a regência do próprio Beethoven. Nesse célebre concerto em que foram estreadas várias obras importantes e longas, Beethoven ainda sentou-se ao piano para uma série de improvisações.

A Pequena Suíte nasceu como uma peça para piano a quatro mãos em 1889; e a versão orquestrada por Henri Busser ganhou a aprovação do próprio Claude Debussy no verão de 1907, em Paris. A encantadora partitura é dividida em quatro breves peças, formando uma sequência de andamentos contrastantes, ainda que tipicamente franceses. Os dois primeiros movimentos, No barco e O cortejo, são extraídos de Fêtes galantes, obra de Paul Verlaine, poeta adorado por Debussy. Embora não ligados a nenhum poema específico, os dois movimentos finais também evocam a atmosfera nostálgica e o brilho da aristocracia do século XVIII, das condessas, senhores, padres e cavaleiros, trazidas por Verlaine. Minueto apresenta a sensibilidade pastoral de pintores emblemáticos do Rococó francês, como Fragonard e Watteau. O final Balé aponta para o joie-de-vivre parisiense de forma leve e dançante, em alusão a Emmanuel Chabrier.

28 Maio 2023
domingo, 11h00

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube
Ingressos esgotados

Ingressos disponíveis para a retirada a partir do dia 24/05/2023 ao meio dia.

|    mais informações sobre bilheteria
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
30 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31 1 2 3