Filarmônica em Câmara – N. Zivkovic, Janácek e Dvorák

Sérgio Aluotto, percussão
Daniel Lemos, percussão
Hilvic González, percussão
Laura von Atzingen, violino
Rodrigo Bustamante, violino
Daniel Mendes, viola
Lucas Barros, violoncelo
Rodrigo de Oliveira, violino
Wagner Oliveira, violino
João Carlos Ferreira, viola
William Neres, violoncelo

|    Filarmônica em Câmara

N. ZIVKOVIC
JANÁCEK
DVORÁK
Trio per uno, op. 27
Quarteto de cordas nº 1, “Sonata Kreutzer”
Quarteto nº 12 em Fá maior, op. 79, “Americano”

Sérgio Aluotto, percussão

Natural de Belo Horizonte, graduou-se em Percussão pela UFMG com Fernando Rocha. Estudou na Drummers Collective, Nova York, e teve aulas com Rubén Zuñiga, Eduardo Gianesella, Ricardo Bologna, Eduardo Leandro, John Rilley e Michael Lauren. Em 2004 foi selecionado no projeto Orquestra para Todos da Orquestra Sinfônica Brasileira. Na UFMG, participou da Orquestra e do Grupo de Percussão. Integrou a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Orquestra Ouro Preto. Compositor e intérprete, gravou o álbum Incipit e atuou com diversos músicos brasileiros. Integra a Filarmônica desde 2008.

Realizou seus primeiros estudos em Percussão na Escola Municipal de Música de São Paulo, com Elizabeth Del Grande. Concluiu bacharelado pela Unesp com John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Como membro do grupo Piap, gravou o álbum Obras Brasileiras Inéditas para Percussão. Como timpanista da Amazonas Filarmônica participou de nove edições do Festival Amazonas de Ópera. Lecionou no Centro Cultural Cláudio Santoro e na Universidade do Estado do Amazonas, realizando concertos como diretor dos grupos de percussão dessas instituições. Aperfeiçoou-se em masterclasses com Vic Firth, Ney Rosauro, Eduardo Leandro, Christopher Lamb, Ricardo Bologna e Leigh H. Stevens. Daniel é músico Principal Assistente de Percussão na Filarmônica desde 2008.

Hilvic González nasceu em Caracas, Venezuela, e iniciou sua trajetória musical no Conservatório de Música Simón Bolívar, sob a orientação dos professores Yvan Hernández, Ricardo Alvarado, Jaider Arteaga e Ramón Granda. De 2007 a 2017, sob a regência de Christian Vásquez, foi chefe de naipe da Orquestra Teresa Carreño; em seguida, integrou a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, sob a regência de Gustavo Dudamel. Tocou em grandes festivais, como o Beethovenfest em Bonn e o Festival de Salzburgo, e em importantes salas de concerto, como a Philharmonie de Berlim, Concertgebouw de Amsterdã, Konzerthus de Viena, NCPA de Pequim e Teatro Mariinsky em São Petersburgo. Trabalhou com regentes como Claudio Abbado, Simon Rattle e Rafael Frühbeck de Burgos, e com solistas como Gil Shaham, Ray Chen e Jean-Yves Thibaudet. Hilvic participou da 49ª edição do Festival de Campos de Jordão e fez parte do Tour México 2019 da Orquestra das Américas. Desde 2021, é Principal Timpanista da Filarmônica.

Laura von Atzingen começou a estudar violino aos três anos com a professora Luciene Vilani. Concluiu seu bacharelado em Violino na UFMG na classe do professor Edson Queiroz. Durante sua graduação, foi segundo lugar do Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio (2011) e venceu os concursos para jovens solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (2012) e da Orquestra da Escola de Música da UFMG (2012). Em 2018, no Festival de Juiz de Fora, apresentou Desafio III de Marlos Nobre com a Orquestra de Câmara Sesiminas. Laura participou de festivais, como o de Campos do Jordão, em 2007 e 2008, e o Festival junger Künstler Bayreuth (2010) na Alemanha, onde trabalhou com regentes como Kurt Masur, Osvaldo Ferreira, Alex Klein e Patrick Lange. Em 2017, Laura concluiu seu mestrado em Performance pela Duquesne University (Pittsburgh, EUA), na classe do professor Charles Stegeman. Para a realização do curso, teve bolsa completa da Universidade e foi spalla da orquestra da instituição, bem como integrante do seu quarteto de cordas. Ainda nos EUA, foi violinista substituta nas sinfônicas de Westmoreland e Wheeling. De 2012 a 2019, Laura integrou o naipe de Primeiros Violinos da Orquestra de Câmara Sesiminas. É instrumentista da Filarmônica desde 2019.

Antes de juntar-se à Filarmônica em 2012, Rodrigo foi spalla da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro (RS) entre 2005 e 2010, grupo com a qual também foi solista. Atuou ainda na Sinfônica de Porto Alegre, na New Eastman Symphony, na Eastman Virtuosi, na Orquestra de Câmara da Ulbra, entre outras. Mantém frequente atividade camerística, com destaque para atuações e turnês ao lado do Offenburger Streichtrio, do violinista canadense Guillaume Tardif e dos quartetos Libertas e Guignard. Recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Grupo de Câmara e foi indicado ao prêmio de Melhor Instrumentista pela atuação no álbum Kinematic, com o Musitrio. Rodrigo é graduado em Violino pela UFRGS, onde também atuou como professor substituto, e é Mestre em Violin Performance and Literature pela Eastman School of Music, na classe de Ilya Kaler e Mitchell Stern.

Natural de São José do Rio Preto, SP, Daniel Mendes iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Ao dez iniciou-se no violino e, aos doze, optou pela viola. Já participou de diversos marterclasses e festivais de música, tendo contato com importantes violistas, como Alexandre Razera, Gabriel Marin, Bruno Giuranna, Gilad Karni, Antoine Tamestit e Lawrence Power. Também teve a oportunidade de fazer música de câmara com Luiz Filipe Coelho, Quarteto Carlos Gomes e Quarteto Ebène. Em 2014, atuou como academista da Mahler Chamber Orchestra, onde foi orientado por Joel Hunter e tocou nas salas Philharmonie Essen, Konzerthaus Dortmund e Philharmonie Köln.Daniel Mendes obteve primeiro lugar no Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e no Concurso Nacional de Violas. Foi segundo lugar no 15º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Antes de se juntar à Filarmônica, foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Orquestra Sinfônica do Paraná e Camerata Antiqua de Curitiba.

Lucas Barros nasceu em uma família de músicos. Começou pelo violino e oboé com seus tios e, aos nove anos de idade, decidiu seguir os estudos com o violoncelo, orientado por Antonio Viola, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Dois anos mais tarde, passou a aperfeiçoar-se com Fabio Presgrave, na Escola de Música de São Brás do Suaçuí. Também foi regularmente orientado por seu tio Eliseu Barros, professor de violino na Universidade Federal de Minas Gerais. Concluiu o bacharelado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2018, na classe do Prof. Dr. Fabio Presgrave. Participou de diversos festivais, como o Internacional de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o Villa-Lobos. Atuou como solista com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da UFRN, a de Câmara Sesiminas, entre outras. Apresentou-se também na temporada de concertos do BNDES, no Rio de Janeiro.Lucas recebeu o Primeiro Prêmio no VI David Popper International Cello Competition (Hungria – 2015); o segundo lugar geral e o prêmio Nanny Devos para o brasileiro mais bem colocado no Rio International Cello Encounter (2013); o primeiro lugar no Concurso para Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais (2010 e 2011). Em 2015, venceu o concurso promovido pelo Mozarteum Brasileiro, que lhe proporcionou um ano na academia da Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO Berlin). Lá estudou com Matias de Oliveira Pinto, Mathias Donderer e Fabio Presgrave. Lucas é violoncelista na Filarmônica desde 2017.

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

João Carlos nasceu em Juiz de Fora e iniciou sua atuação como violista na Filarmônica em 2009, onde ocupa a posição de Viola Principal. Foi também músico da Orquestra Sinfônica Brasileira e membro do Quarteto Radamés Gnattali, com o qual recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Participou de masterclasses com Marie Christine Springuel, Luis Otávio Santos, Menahem Pressler e Roberto Díaz, entre outros notáveis professores. Entusiasta da música de câmara, dirige o Trio Villani-Côrtes, composto também por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts. O grupo foi contemplado pelo Natura Musical e lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros. Como solista, João Carlos apresentou-se junto à Petrobras Sinfônica e às orquestras sinfônicas do Espírito Santo, da UFMG, UFRJ e com a própria Filarmônica. Outras atuações de destaque foram ao lado de Antonio Meneses, Roman Simovic, Márcio Carneiro, Quarteto Bessler e Sigiswald Kuijken.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

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19 set 2023
terça-feira, 20h30

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