Filarmônica em Câmara – Martinu, Ibert, Haydn, Romero e Villa-Lobos

Alexandre Barros, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Adolfo Cabrerizo, fagote
Rommel Fernandes, violino
Nathan Medina, viola
Alexandre Braga, flauta
Públio Silva, oboé
Jonatas Bueno, clarinete
Weslley Moura, fagote
Lucas Filho, trompa
Marcus Julius Lander, clarinete
Rodrigo de Oliveira, violino
Wagner Oliveira, violino
Mikhail Bugaev, viola
Camila Pacífico, violoncelo
Joanna Bello, violino
Luis Andrés Moncada, violino
Flávia Motta, viola
Robson Fonseca, violoncelo
Pablo Guinez, contrabaixo
Hilvic González, percussão

|    Filarmônica em Câmara

VILLA-LOBOS
MARTINU
IBERT
HAYDN
ROMERO
Trio para oboé, clarinete e fagote
Dueto nº 2 para violino e viola
Três peças breves
Quarteto de cordas em Ré maior, op. 64, nº 5, “A Cotovia”
Fuga con Pajarillo

Alexandre Barros, oboé

Alexandre Barros iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da UFOP, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Marcus Julius Lander é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na turma de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou ainda a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Nos últimos anos, Marcus Julius foi artista residente em festivais e congressos na China, Peru e Tailândia. Também atuou como jurado e professor em competições de clarinete nacionais e internacionais. Desde 2009, é Clarinete Principal na Filarmônica.

Adolfo Cabrerizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha), sua cidade natal, como pupilo de Joaquín Osca. Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Reina Sofia, ocupando a Cadeira de Fagote de Klaus Thunemann. No mesmo ano, foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara em Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger e Radovan Vlatkovic, sendo convidado por quatro anos consecutivos para o Festival de Santander. Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofia, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de maestros de renome, como Zubin Mehta. Adolfo concluiu o mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Já atuou com as orquestras da Ópera e Balé Nacional da Noruega, as filarmônicas da Malásia e de Nuremberg, a Sinfônica de Madri e a Orquestra de Rádio da Suécia, entre outras. Em 2020, iniciou um segundo mestrado com o professor Sergio Azzolini na Basileia (Suíça). Adolfo é o Fagote Principal da Filarmônica desde 2022.

Rommel Fernandes é o Spalla em exercício da Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como recitalista e músico de câmara. Foi solista frente a diversas orquestras, incluindo a Filarmônica de Minas Gerais, a Osesp (como vencedor do concurso Jovens Solistas), Sinfônica de Campinas, Orquestra Unisinos, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra de Câmara da Unesp, Advent Chamber Orchestra e Northwestern University Chamber Orchestra. Doutor e Mestre em Música com honra pela Northwestern University (EUA) na classe de violino de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça) e o Tanglewood Music Center (EUA). Foi músico convidado das sinfônicas de Boston e Chicago, colaborou com o grupo Fifth House Ensemble, fez parte do corpo docente da North Park University e foi membro da Chicago Civic Orchestra. Natural de Maria da Fé (MG), Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo, como aluno de Ayrton Pinto.

Nathan Medina começou a estudar música aos sete anos em Portland (EUA), sua cidade natal. Teve aulas de violino com Kathy Walden e Robert Hertzel. Aos dezoito anos, ganhou bolsa para aperfeiçoar-se com Kelly Farris na Eastern Washington University e tocar na Spokane Symphony, sob direção de Fabio Mechetti. Nos verões de 1994 e 1995, começou seus estudos em viola e continuou se dedicando ao violino na Meadowmount School of Music com Alan Bodman. Graduou-se em Violino pela Eastern Washington University e é Mestre pela Universidade de Washington, sob orientação de Steven Staryk e Robert Davidovici. Nathan foi Viola Principal na Yakima Symphony de 1998 a 2000. Nesse mesmo período, foi chefe dos Segundos Violinos da Federal Way Symphony e da Spokane Symphony. Em 2001, iniciou doutorado pela Universidade de Washington, recebendo bolsa Brechemin para estudar viola com Helen Callus e violino com Ronald Patterson. Aperfeiçoou-se na Le Domaine Forget Académie de Music, no Canadá, de 2003 a 2004.

Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de masterclasses com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier e outros. Atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e, desde 2005, é professor de Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. É flautista da Filarmônica desde 2008.

Públio Silva iniciou seus estudos de oboé com Andrea da Silva Silvério em 2011, e, no ano seguinte, ingressou na Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp), sob a orientação de Natan Albuquerque Júnior. Em 2014, foi aprovado na Academia de Música da Osesp, tendo Arcádio Minczuk como professor. Dentre suas participações em orquestra destacam-se a Filarmônica de Goiás como Principal Oboé, a Osesp como academista, a Sinfônica de São José dos Campos e a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Atuou sob a regência de maestros como Neil Thomson, Giancarlo Guerreiro, Eiji Oue, Marin Alsop, Sian Edwards e Isaac Karabtchevsky. Em 2016, foi premiado com honra no Festival Internacional de Campos do Jordão e finalista do programa “Prelúdio”, da TV Cultura. Nesse mesmo ano, Públio entrou como Oboé Principal Assistente na Filarmônica.

Nascido em São Paulo, Jonatas iniciou seus estudos na Emesp e graduou-se em Clarinete pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), sob orientação do professor Sérgio Burgani. Participou de masterclasses com Wenzel Fuchs, Christoph Muller, Michael Gurfinkel, Ovanir Buosi e Cristiano Alves. Em 2012, ganhou o primeiro lugar na categoria Música de Câmara no concurso Pré-Estreia da TV Cultura, com o Quarteto Nó na Madeira. Com o grupo, apresentou-se como solista em concerto da Orquestra Jovem Tom Jobim, interpretando obras de Léa Freire com arranjo de Luca Raele. Também venceu as edições 2010 e 2011 do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Jovem de Guarulhos e a edição 2009 do Jovens Solistas da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. É músico da Filarmônica desde 2013.

Weslley Moura iniciou seu contato com a música aos 11 anos, tocando saxofone. Já como fagotista, participou dos principais festivais de música no Brasil, como o de Campos do Jordão (SP), Sesc de Música (Pelotas – RS) e o Festival de Música de Santa Catarina (Jaraguá do Sul – SC). Aperfeiçoou-se em masterclasses e aulas com os professores Ricardo Aurélio, Solange Aparecida, Fábio Cury, Romeu Rabello, Alexandre Silvério e Ronaldo Pacheco. No exterior, frequentou masterclasses de nomes como Afonso Venturieri (Suíça), Guilhaume Santana (Alemanha), Selim Aykal (Alemanha), Benjamin Coelho (EUA) e Jeferson Campbell (EUA). Em 2018, ingressou no naipe de fagotes da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sob regência do maestro Claudio Cruz, onde permaneceu até maio de 2021, para se juntar à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Nascido de Belo Horizonte, Lucas iniciou sua formação musical com seu pai em 1999. Graduou-se pela Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em 2011, na classe da professora Sarah Ramez. Na Orquestra Sinfônica da UEMG, Lucas foi Trompa Principal de 2007 a 2010. Atuou como Trompa Principal na Orquestra Jovem do Palácio das Artes de 2005 a 2007, época em que estudou com o professor Ailton Ramez no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Participou de aulas e festivais com os professores Bostjan Lipovsek, José Costa, Luiz Garcia, Nigel Downing, Samuel Hanzen, Stefan Dohr e Will Sanders. Integra o quinteto de metais Quintetando desde 2007, desenvolvendo uma intensa atividade de música de câmara em Minas Gerais. Atuou como músico convidado das orquestras de Câmara de Ouro Branco, Filarmônica do Espírito Santo e Sinfônica de Minas Gerais. Ao lado da Neojibá, orquestra jovem do Estado da Bahia, Lucas apresentou-se na abertura do festival Young Euro Classic, no KonzertHall, em Berlim, no Victoria Hall, em Genebra, com participação da pianista Maria João Pires, e no Royal Festival Hall, em Londres, como parte da turnê do pianista Lang Lang.

Marcus Julius Lander é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na turma de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou ainda a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo e o Quarteto Paulista de Clarinetas. Nos últimos anos, Marcus Julius foi artista residente em festivais e congressos na China, Peru e Tailândia. Também atuou como jurado e professor em competições de clarinete nacionais e internacionais. Desde 2009, é Clarinete Principal na Filarmônica.

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, onde estudou com Yuri Mazchenko, Mikhail iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University, sob orientação de Yuri Gandelsman. Nos Estados Unidos, Bugaev tocou regularmente com Kalamazoo, Flint, Lansing e as sinfônicas de West Michigan e Traverse; foi músico convidado nas orquestras sinfônicas de Minnesota, Grand Rapids, Arkansas e West Virginia. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Novosibirsk, a Novosibirsk Kamerata e a Orquestra Sinfônica de Livingston. É um ativo músico de câmara, tendo participado de festivais com o Quarteto São Petersburgo, Yuri Gandelsman, Ilya Kaler, Suren Bagratuni e Walter Verdehr. Como educador, foi membro do corpo de professores do Blue Lake Fine Art Camp de 2012 a 2018.

Camila iniciou seus estudos aos sete anos, com o professor Abel Moares, em Belo Horizonte. Foi premiada pelo Concurso Nacional de Cordas Pró-Música em Juiz de Fora nas edições 1999 e 2001. Foi escolhida como Artista Revelação em Belo Horizonte em 2001 e venceu o Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da Bahia em 2000. Em 2002, participou da Orquestra do Festival de Schleswig-Holstein, na Alemanha, onde ocupou a posição de Concertino de Violoncelos. Obteve o conceito máximo no Künstlerische Instrumentalausbildung pela Escola Superior de Música de Detmold, na classe do professor Márcio Carneiro, onde estudou de 2003 a 2007. De 2008 a 2010, cursou mestrado na classe do professor Antonio Meneses pela Escola Superior de Música em Berna, Suíça, país onde atuou na Sinfônica de Biel. Em 2006 e 2007, participou da Verbier Festival Orchestra, realizando turnês pela Ásia, Estados Unidos e diversos países europeus, sob direção de maestros como Charles Dutoit, James Levine, Zubin Mehta, Esa-Pekka Salonen e Herbert Blomstedt. Em 2007 e 2008, realizou turnê pelo Brasil, México, Argentina e Grécia com grupo de câmara selecionado pela Verbier Orchestra. Como camerista, apresentou-se com o violoncelista Antonio Meneses em 2005 no Palácio de Versalhes, em Paris, na abertura do Ano do Brasil na França.

Nascida em Caracas, Venezuela, Joanna começou seus estudos de violino aos sete anos no El Sistema, com o professor Iosif Czengery. Cursou o Bacharelado em Música com Andrés Cárdenes na Universidade de Carnegie Mellon (EUA). No mesmo país, obteve mestrados em Performance e em Música de Câmara, na Universidade de Michigan, com Stephen Shipps. Recebeu o primeiro prêmio nos concursos Interlochen Intermediate Concerto Competition (EUA) e Juan Bautista Plaza (Venezuela). Entre festivais, participou do National Repertory Orchestra, Fontainebleau, Festival de Campos do Jordão e Festival Schleswig-Holstein, onde tocou por três anos e realizou turnês pela Europa e pelo Japão. Apresentou-se sob a batuta de maestros como Christoph Eschenbach, Kent Nagano, Semyon Bychkov, Christoph von Dohnany, Jaap van Zweden entre outros. Entre seus professores destacam-se Emil Friedman, Luis Miguel González, Yuval Yaron, Lenuta Ciulei e Gérard Poulet. No Brasil, foi spalla da Camerata Antiqua (Curitiba) e integra o Quarteto Guignard. Joanna ingressou na Filarmônica em 2015.

O venezuelano Luis Andrés Moncada formou-se na Academia Latino-americana de Violino, parte do El Sistema, sob orientação de Sergio Celis e José Francisco del Castillo. Participou de festivais de música na Venezuela, em outros países latinos e também na Europa, recebendo aulas de Felicitas Clamor-Hofmeister, Daniel Stabrawa, Christian Stadelmann, Alexis Cardenas, Virginie Robbiliard, Donald Weilerstein e Markus Daunert. De 2007 a 2017, sob regência de Christian Vásquez, foi chefe de naipe da Sinfônica Teresa Carreño, na Venezuela. Com o grupo, apresentou-se em festivais como o de Salzburgo, o de Lucerna e o BBC Proms de Londres, e em salas como a Philharmonie de Berlim, o Concertgebouw de Amsterdam, o Konzerthaus de Viena, Teatro alla Scala de Milão e o National Performing Arts de Pequim. Já trabalhou com Claudio Abbado, Sir Simon Rattle, Gustavo Dudamel, Plácido Domingo, Itzhak Perlman, Yo-Yo Ma, Lang Lang, Yuja Wang, Juan Diego Flórez, Pinchas Zukerman, Rafael Frühbeck de Burgos, Ricardo Castro e Martha Argerich. Luis foi membro do Quarteto Teresa Carreño, com o qual venceu as três últimas edições do Concurso Nacional de Música de Câmara de Caracas. Entre 2017 e 2018, antes de se juntar à Filarmônica, trabalhou com o Neojiba e integrou a Orquestra Sinfônica da Bahia. Toda a sua carreira teve o apoio e a orientação do maestro José Antonio Abreu, fundador do El Sistema.

Flávia Motta iniciou seus estudos musicais aos sete anos em sua cidade natal, Juiz de Fora. Aperfeiçoou-se com Jadenir Lacorte, Jairo Diniz, Alexandre Razera e Marco Lavigne. Bacharel em Viola pela Unirio, venceu o Concurso Jovens Solistas Paulo Bosísio 1999. Foi membro da Orquesta de Jóvenes Latinoamericanos e musicista convidada da Sinfônica Simón Bolívar. Integrou a a orquestra do Festival de Música Schleswig-Holstein por dois anos e com ela realizou turnês pela Europa e Estados Unidos. Flávia apresentou-se sob regência de Claudio Abbado, Gustavo Dudamel, Christoph Eschenbach, Eiji Oue, Iván Fischer, Mstislav Rostropovich, Christoph von Dohnányi e Semyon Bychkov. Participou de masterclasses com Ingrid Zur, Wilfried Strehle, Urlich Knozer, Clemens Weigel, Benhard Gmelin e Csaba Erdelyi. Antes de se juntar à Filarmônica, integrou as orquestras Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a Camerata Antiqua de Curitiba, as duas últimas como Primeira Viola.

Mineiro de São João del-Rei, Robson já se apresentou nas principais salas de concerto do país, como recitalista e camerista. Em 2009, formou-se pela USP, instituição pela qual obteve o I Prêmio Olivier Toni. No ano seguinte, teve aulas com Matias de Oliveira Pinto na Alemanha, e, em 2011, concluiu seus estudos na Universidade de Münster e ingressou na Filarmônica. Durante seis anos, foi chefe de naipe dos violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto e professor na Escola de Música de Sertãozinho. Robson também foi bolsista do Festival de Campos do Jordão e participou de vários outros festivais nacionais, além de ter se apresentado no Teatro Cólon (Buenos Aires) e em Montevidéu. Foi integrante do Quarteto Mineiro de Cordas, com o qual venceu o Concurso de Música de Câmara da UFMG. Robson é membro da Filarmônica desde 2011 e seu Violoncelo Principal Assistente. É também Primeiro Violoncelo na Orquestra Ouro Preto e professor na Academia Ouro Preto.

Pablo Guíñez iniciou seus estudos musicais em Santiago do Chile, sob orientação da professora Alejandra Santa Cruz. Obteve os diplomas de licenciatura e bacharelado em Contrabaixo pela Universidade do Chile, ingressando em seguida na Academia de Música Hanns Eisler, em Berlim, onde graduou-se na classe do professor Esko Laine. Aperfeiçoou-se em masterclasses com Klaus Stoll, Jane Saksala e Barbara Sanderling. Em seu país, integrou a Sinfônica Nacional Juvenil e a Orquestra de Câmara do Teatro Municipal de Santiago. Participou do Festival de Música Schleswig-Holstein por dois anos, realizando turnês pela Alemanha, Hungria, Brasil e Japão, onde também apresentou-se em concertos com a World Youth Orchestra. Pablo atuou em apresentações com solistas como Lang Lang, Midori, Mischa Maisky e os maestros Christoph Eschenbach, Gustavo Dudamel, Iván Fischer, Zubin Mehta e Yutaka Sado. Em 2011, foi solista junto à Camerata Antiqua e à Orquestra da Universidade do Paraná, com a qual promoveu a estreia mundial de El espiritu de Reinohuelén, obra de Harry Crowl dedicada a ele. Como músico convidado, percorreu a América Latina em concertos com a Orquestra de Câmara de Stuttgart. Pablo foi Primeiro Contrabaixo da Camerata Antiqua e da Orquestra de Câmara de Blumenau.

Hilvic González nasceu em Caracas, Venezuela, e iniciou sua trajetória musical no Conservatório de Música Simón Bolívar, sob a orientação dos professores Yvan Hernández, Ricardo Alvarado, Jaider Arteaga e Ramón Granda. De 2007 a 2017, sob a regência de Christian Vásquez, foi chefe de naipe da Orquestra Teresa Carreño; em seguida, integrou a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, sob a regência de Gustavo Dudamel. Tocou em grandes festivais, como o Beethovenfest em Bonn e o Festival de Salzburgo, e em importantes salas de concerto, como a Philharmonie de Berlim, Concertgebouw de Amsterdã, Konzerthus de Viena, NCPA de Pequim e Teatro Mariinsky em São Petersburgo. Trabalhou com regentes como Claudio Abbado, Simon Rattle e Rafael Frühbeck de Burgos, e com solistas como Gil Shaham, Ray Chen e Jean-Yves Thibaudet. Hilvic participou da 49ª edição do Festival de Campos de Jordão e fez parte do Tour México 2019 da Orquestra das Américas. Desde 2021, é Principal Timpanista da Filarmônica.

Programa de Concerto

Jacques Ibert dedicou parte significativa de seu trabalho aos instrumentos de sopro. Sua música é pungente e charmosa, cheia de um humor típico da região gaulesa da França. Embora o compositor preferisse combinações pouco usuais de instrumentos, suas Três Peças Breves de 1939 foram escritas para a formação convencional de flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa. Desde então elas são das mais interpretadas nos quatro cantos do mundo quando o assunto é Quinteto de Sopros.

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30 Maio 2023
terça-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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