Filarmônica em Câmara – Poulenc, R. Miranda, Lutoslawski e Mozart

Alexandre Barros, oboé
Alexandre Braga, flauta
Alexandre Silva, clarinete
Ayumi Shigeta, piano
Francisco Silva, fagote
José Francisco dos Santos, trompa
Katarzyna Druzd, viola
Lucas Barros, violoncelo
Maria Fernanda Gonçalves, oboé
Martha Pacífico, violino
Nathan Medina, viola
Renata Xavier, flauta
Robson Fonseca, violoncelo
Weslley Moura, fagote

|    Filarmônica em Câmara

POULENC
R. MIRANDA
LUTOSLAWSKI
MOZART
Trio para oboé, fagote e piano
Variações sérias (sobre um tema de Anacleto de Medeiros)
Bukoliki
Quarteto em Ré maior, K. 285

Alexandre Barros, oboé

Alexandre Barros iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de masterclasses com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier e outros. Atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e, desde 2005, é professor de Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. É flautista da Filarmônica desde 2008.

Alexandre iniciou seus estudos na Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena em sua cidade natal, Nazaré da Mata, Pernambuco. É Mestre em Performance Musical pelo Conservatório da Suíça Italiana, na classe de François Benda, e Bacharel pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe de Maurício Loureiro. Com a Orquestra do Conservatório da Suíça Italiana, foi solista no Concerto para clarinete nº 2 de Bernhard Crusell e no Concerto para clarinete nº 2 de Ludwig Spohr, estreando este último no Brasil, como vencedor do concurso Jovens Solistas da UFMG. Alexandre integrou o grupo de música contemporânea 900 e, em 2010, foi bolsista da Williamson Foundation for Music e da Familien-Vontobel-Stiftung. É clarinetista da Filarmônica desde 2011.

Camerista premiada em diversos concursos nacionais, Ayumi Shigeta apresentou-se como solista na Filarmônica de São Paulo, na Orquestra da Rádio e Televisão Cultura e na Osesp, onde tem atuado também como tecladista convidada. Aperfeiçoou-se em festivais, aulas e masterclasses com professores e pianistas renomados, como Paul Rutman, Paul Badura-Skoda e Gilberto Tinetti. Natural de Hyogo-ken, Japão, Ayumi se mudou para o Brasil em 1977. Aos quinze anos, realizou seu primeiro recital solo, no Masp, executando o Concerto de Brandemburgo nº 5 de Bach. Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Fundação Magda Tagliaferro, onde é professora de piano desde 2000. Graduou-se pela Faculdade Mozarteum e é Mestre pela Unicamp, sob orientação de Eduardo Garcia e Mauricy Martin. Com bolsa da Fundação Vitae, formou-se em Cravo sob a orientação de Ilton Wjuniski na Fundação Magda Tagliaferro. É Tecladista Principal da Filarmônica desde 2010.

Francisco nasceu em Fortaleza, Ceará, e mudou-se para Potim, interior de São Paulo, onde começou a estudar fagote em 2003. A música, que já fazia parte de sua vida, passou a ser uma paixão cotidiana. Sob a supervisão de Jediael Pereira da Silva no Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida, foi aprovado como Primeiro Fagote na Orquestra Jovem da instituição. Em 2013, decidido a explorar novos horizontes, Francisco ingressou na Academia de Música da Osesp, onde estudou com os professores Francisco Formiga e Romeu Rabelo na prática instrumental de fagote e contrafagote, respectivamente. Ambos seguem orientando o músico em seu aprimoramento. Estudou também sob a orientação de Isaac Santana, João Vitor, Elione Medeiros e Ronaldo Pacheco. Participou de vários festivais, entre eles o Internacional de Campos do Jordão, quando aperfeiçoou-se com Klaus Thunemann. Fez masterclasses com Gustavo Nuñes, Alexandre Silvério, Benjamin Coelho, Fábio Cury, Philipp Zeller, Martin Kuuskmann, Marco Postinghel, Antonio Cavuoto, entre outros. Antes de se juntar à Filarmônica de Minas Gerais, Francisco já se apresentou junto às orquestras sinfônicas de São José dos Campos, de Barra Mansa, de Heliópolis e de Campinas, com a Bachiana Filarmônica e com a Osesp.

Paulista de Guarulhos, José Francisco estudou Trompa na escola Municipal de Música de São Paulo entre 1995 e 1998, sob orientação de Ozéas Arantes. Em 1999, ingressou na Universidade Livre de Música de São Paulo, onde aperfeiçoou-se com o professor Mário Rocha. Participou dos festivais de Londrina e Garulhos, estudou com os professores Zdenek Swuab, Daniel Grabis e Daniel Havens e foi ouvinte masterclass com o trompista Radovan Vlatkovic. Em 1999, passou a integrar a Orquestra Amazonas Filarmônica, onde permaneceu até janeiro de 2008. José Francisco foi solista do Concerto para quatro trompas e orquestra de Schumann ao lado da Amazonas Filarmônica no ano de 2006. Foi ainda primeiro trompista no ciclo de óperas O Anel do Nibelungo, de Richard Wagner, na Sexta Sinfonia de Brückner, na Quinta de Tchaikovsky, na Quinta de Shostakovitch, na Sétima de Beethoven, na Nona de Dvorák, entre outras.

Integrante da Filarmônica desde seu primeiro ano, Katarzyna é uma violista de grande experiência internacional, tendo se apresentado na Áustria, Irlanda, China, Japão, Rússia, Alemanha, Finlândia e muitos outros países. Participou de vários grupos de câmara e orquestras, entre elas as sinfônicas da Polish National Radio, da Silesian Philharmonic, da Zabrze Philharmonic e da Czestochowa Philharmonic, além da Silesian Chamber Orchestra. No Brasil, integrou o quarteto Taron e atualmente faz parte do quarteto Horizonte. Katarzyna iniciou seus estudos musicais aos sete anos em sua cidade natal, Bytom, no sul da Polônia. Concluiu sua formação dezoito anos depois, na Academia de Música Karol Szymanowski. Já como musicista profissional, participou de masterclasses com músicos como Avri Levitan e Doris Lederer e de concursos e festivais de música como o Youth Orchestra Festival.

Lucas Barros nasceu em uma família de músicos. Começou pelo violino e oboé com seus tios e, aos nove anos de idade, decidiu seguir os estudos com o violoncelo, orientado por Antonio Viola, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Dois anos mais tarde, passou a aperfeiçoar-se com Fabio Presgrave, na Escola de Música de São Brás do Suaçuí. Também foi regularmente orientado por seu tio Eliseu Barros, professor de violino na Universidade Federal de Minas Gerais. Concluiu o bacharelado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2018, na classe do Prof. Dr. Fabio Presgrave. Participou de diversos festivais, como o Internacional de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o Villa-Lobos. Atuou como solista com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da UFRN, a de Câmara Sesiminas, entre outras. Apresentou-se também na temporada de concertos do BNDES, no Rio de Janeiro.Lucas recebeu o Primeiro Prêmio no VI David Popper International Cello Competition (Hungria – 2015); o segundo lugar geral e o prêmio Nanny Devos para o brasileiro mais bem colocado no Rio International Cello Encounter (2013); o primeiro lugar no Concurso para Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais (2010 e 2011). Em 2015, venceu o concurso promovido pelo Mozarteum Brasileiro, que lhe proporcionou um ano na academia da Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO Berlin). Lá estudou com Matias de Oliveira Pinto, Mathias Donderer e Fabio Presgrave. Lucas é violoncelista na Filarmônica desde 2017.

Maria Fernanda Gonçalves iniciou seus estudos musicais na Banda Filarmônica Cardeal Leme, em Espírito Santo do Pinhal, SP, prosseguindo na Escola Municipal de Música, na capital paulista, com Benito Sanchez. Formou-se Bachareal em Música pela FIAM FAAM com Éser Menezes. Estudou ainda com Alexandre Ficarelli, Peter Apps e Washington Barella. Entre os festivais brasileiros, participou do Festival de Inverno de Campos do Jordão, Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas e Oficina de Música de Curitiba. Na Alemanha, participou de Masterkurs em Markneukirchen, com Ingo Goritzki e Gregor Witt, e em Bruhl, com Christian Wetzel. Realizou masterclass com Alex Klein, Humbert Lucarelli, Andreas Wittmann, Tomas Indermuhle, Isaac Duarte e Albrecht Mayer. Maria Fernanda integrou a Orquestra Experimental de Repertório e com o grupo venceu o Concurso Jovens Solistas duas vezes. Foi membro da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, atuando também como solista, e da Orquestra Sinfônica de Santo André. Como musicista da Orquestra Sinfônica Brasileira, teve a oportunidade de trabalhar com maestros como Lorin Maazel, Semyon Bychkov, Eiji Oue e Pinchas Zukerman. Integra ainda o Quarteto Françaix. Maria Fernanda faz parte do naipe de Oboés da Filarmônica como corne inglês solo.

Nathan Medina começou a estudar música aos sete anos em Portland (EUA), sua cidade natal. Teve aulas de violino com Kathy Walden e Robert Hertzel. Aos dezoito anos, ganhou bolsa para aperfeiçoar-se com Kelly Farris na Eastern Washington University e tocar na Spokane Symphony, sob direção de Fabio Mechetti. Nos verões de 1994 e 1995, começou seus estudos em viola e continuou se dedicando ao violino na Meadowmount School of Music com Alan Bodman. Graduou-se em Violino pela Eastern Washington University e é Mestre pela Universidade de Washington, sob orientação de Steven Staryk e Robert Davidovici. Nathan foi Viola Principal na Yakima Symphony de 1998 a 2000. Nesse mesmo período, foi chefe dos Segundos Violinos da Federal Way Symphony e da Spokane Symphony. Em 2001, iniciou doutorado pela Universidade de Washington, recebendo bolsa Brechemin para estudar viola com Helen Callus e violino com Ronald Patterson. Aperfeiçoou-se na Le Domaine Forget Académie de Music, no Canadá, de 2003 a 2004.

Integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, Renata Xavier começou a estudar música aos sete anos no Conservatório Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Pouso Alegre (MG), cidade onde nasceu. Concluiu seu bacharelado em 2002 na Universidade Estadual Paulista, sob orientação de Jean Noel Saghaard, tendo também sido aluna de Rogério Wolf. Renata participou dos principais festivais de música do país, dentre eles o de Campos do Jordão, a Oficina de Música de Curitiba e o Música nas Montanhas, em Poços de Caldas. Como convidada, apresentou-se junto às sinfônicas de São José dos Campos, de Rio Claro e de Santos. A flautista também integrou outros grupos brasileiros, como as bandas sinfônicas Jovem do Estado de São Paulo e de Cubatão e as orquestras Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Jovem de Guarulhos, a Sinfônica Heliópolis e a Sinfônica da USP.

Mineiro de São João del-Rei, Robson já se apresentou nas principais salas de concerto do país, como recitalista e camerista. Em 2009, formou-se pela USP, instituição pela qual obteve o I Prêmio Olivier Toni. No ano seguinte, teve aulas com Matias de Oliveira Pinto na Alemanha, e, em 2011, concluiu seus estudos na Universidade de Münster e ingressou na Filarmônica. Durante seis anos, foi chefe de naipe dos violoncelos da Sinfônica de Ribeirão Preto e professor na Escola de Música de Sertãozinho. Robson também foi bolsista do Festival de Campos do Jordão e participou de vários outros festivais nacionais, além de ter se apresentado no Teatro Cólon (Buenos Aires) e em Montevidéu. Foi integrante do Quarteto Mineiro de Cordas, com o qual venceu o Concurso de Música de Câmara da UFMG. Robson é membro da Filarmônica desde 2011 e seu Violoncelo Principal Assistente. É também Primeiro Violoncelo na Orquestra Ouro Preto e professor na Academia Ouro Preto.

Weslley Moura iniciou seu contato com a música aos 11 anos, tocando saxofone. Já como fagotista, participou dos principais festivais de música no Brasil, como o de Campos do Jordão (SP), Sesc de Música (Pelotas – RS) e o Festival de Música de Santa Catarina (Jaraguá do Sul – SC). Aperfeiçoou-se em masterclasses e aulas com os professores Ricardo Aurélio, Solange Aparecida, Fábio Cury, Romeu Rabello, Alexandre Silvério e Ronaldo Pacheco. No exterior, frequentou masterclasses de nomes como Afonso Venturieri (Suíça), Guilhaume Santana (Alemanha), Selim Aykal (Alemanha), Benjamin Coelho (EUA) e Jeferson Campbell (EUA). Em 2018, ingressou no naipe de fagotes da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sob regência do maestro Claudio Cruz, onde permaneceu até maio de 2021, para se juntar à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

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14 mar 2023
terça-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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