Árias francesas e a Fantástica

Fabio Mechetti, regente
Camila Provenzale Titinger, soprano

|    Allegro

|    Vivace

GOUNOD
DEBUSSY
BIZET
BIZET
GOUNOD
BERLIOZ
Romeu e Julieta: Amour, ranime mon courage
L’Enfant prodigue: L’année en vain chasse l’année
Carmen: Intermezzo
Carmen: Je dis que rien ne m'épouvante
Romeu e Julieta: Ah! Je veux vivre
Sinfonia Fantástica, op. 14

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School.

A ítalo-brasileira Camila Provenzale Titinger tem atuado nos principais papéis de soprano nas mais importantes salas de concerto e ópera do Brasil, e recentemente vem ganhando projeção também na Europa. Desde 2018, apresenta-se com Plácido Domingo em cidades como Liubliana, Estrasburgo e Boston. Foi premiada nos concursos Neue Stimmen (Alemanha), Paris Opera (França), Belvedere (Letônia), Giusy Devinu (Itália) e, em 2019, representou o Brasil na BBC Cardiff Singer of the World. No mesmo ano, Camila fez sua estreia em Londres, no Garsington Opera Festival, interpretando Donna Anna na ópera Don Giovanni, e no Teatro Solís de Montevideo, como Pamina em A flauta mágica. Em 2021, estreou no Grande Teatro de Leeds interpretando Micaela em Carmen, com recepção calorosa da crítica especializada.

Programa de Concerto

A Sinfonia Fantástica representa uma revolução na história do gênero sinfônico. Partindo da sugestão descritiva beethoveniana da Sinfonia Pastoral, referindo-se sempre às formas clássicas, a Fantástica inspira os poemas sinfônicos de Franz Liszt, cujas formas musicais têm potencial de suscitar imagens, de narrar histórias e até de transmitir conteúdos filosóficos. Nesta sinfonia, Berlioz utiliza um tema recorrente, a idée fixe, célula musical que percorre ciclicamente toda a composição. Berlioz deu à Fantástica o subtítulo “Cenas da vida musical de um artista”, sendo seu programa, segundo alguns comentadores, uma autêntica autobiografia romântica. A idée fixe, que representa a imagem obsessiva da amada do herói, seria o elemento condutor da narrativa e reaparece com variações, de acordo com o estado de espírito do sugerido eu-lírico. Berlioz descreve seu plano do drama instrumental em cinco movimentos: “Devaneios e paixões”, em que o herói oscila entre a experiência melancólica e o júbilo da expectativa de encontrar-se com a amada; “Um Baile”, cuja valsa sugere o encontro dos amantes; “Cena no campo”, que descreve uma noite de verão campestre, na qual a amante reaparece, perturbando a paz almejada pelo herói; “Marcha ao cadafalso”, que representa o sonho da morte da amada, sugerindo uma procissão lúgubre; “Sonho de uma noite de Sabá”, em que uma cena fantástica é descrita com sons sobrenaturais, conduzindo para uma dança grotesca no momento do sepultamento da amada.

13 jul 2023
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube

14 jul 2023
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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