Meneses, Mehmari, Rachmaninov

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

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A. MEHMARI
RACHMANINOV
Concerto para violoncelo e orquestra
Sinfonia nº 2 em mi menor, op. 27

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School.

Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos dezesseis, passou a estudar com o violoncelista Antonio Janigro em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo, como as filarmônicas de Berlim, Moscou, São Petersburgo, Israel, Nova York, as sinfônicas de Londres, da BBC, de Viena, as orquestras do Concertgebouw, da Rádio da Baviera, National Symphony Orchestra e a Sinfônica NHK de Tóquio. O artista colaborou com os maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich e Riccardo Chailly. Dentre as suas diversas gravações, estão dois álbuns com Karajan e a Filarmônica de Berlim pela Deutsche Grammophon – Don Quixote de R. Strauss e o Concerto Duplo de Brahms, com a violinista Anne-Sophie Mutter. Meneses colabora com a Filarmônica e com o maestro Fabio Mechetti desde os primeiros anos da Orquestra. Com André Mehmari, lançou o álbum AM60AM40. Desde 2007, é professor titular de violoncelo na Universidade das Artes de Berna, na Suíça.

Programa de Concerto

Concerto para violoncelo e orquestra | A. MEHMARI

Compositor prolífico e arranjador muito requisitado, André Mehmari se consolidou como um dos músicos mais importantes de sua geração, reconhecido pela capacidade de transitar com competência entre os universos do erudito e do popular. Tem colaborado com as principais orquestras e instrumentistas do país, escrevendo encomendas originais e também se apresentando à frente do piano. Dentre essas muitas colaborações, destaca-se a parceria construída com o violoncelista Antonio Meneses, a quem o Concerto para violoncelo e orquestra é dedicado. A peça é, em certa medida, uma continuidade de sua Suíte Brasileira, escrita em 2017 também para o amigo e companheiro de duo. Em ambas, gêneros brasileiros como o choro, o baião e o frevo são convocados para demonstrar de maneira afetuosa a beleza de nossa música. No Concerto, esses gêneros aparecem de forma mais abstrata, no intuito de permitir que o colorido do violoncelo conduza os ouvintes com gentileza, acompanhado de uma orquestração rica e variada. Além disso, a coincidência das iniciais dos nomes do compositor e do seu dedicatário (AM) inspira temas e motivos que se transformam ao longo dos três movimentos da obra. Primeira peça concertante de Mehmari para violoncelo e orquestra, o Concerto foi comissionado pela Filarmônica de Minas Gerais e tem estreia prevista para 2023, na Sala Minas Gerais, com o próprio Meneses como solista.

Em 1905, Rachmaninov estava preocupado com os rumos da Rússia após a revolução e também com o intenso trabalho de regente no Teatro Bolshoi, onde havia começado a atuar no ano anterior. De fato, ele era um maestro como poucos, mas, antes de tudo, se via menos como um intérprete e muito mais como um compositor. Resolve então, em junho de 1906, abandonar suas funções no Bolshoi e alugar uma casa de campo em Dresden. É lá, onde ele e sua família encontravam-se praticamente ilhados do resto do mundo, que Rachmaninov conseguiu dedicar-se integralmente à sua Segunda Sinfonia. A composição só foi finalizada em abril de 1907, quando passava o verão no interior russo, recebendo, em janeiro de 1908, sua primeira e muito celebrada performance em São Petersburgo. Os motivos para comemorar não são poucos, afinal, Rachmaninov criou uma obra inspirada e inspiradora, cheia de energia e de melodias extremamente belas.

14 dez 2023
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube

15 dez 2023
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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