Turnê Estadual – Ouro Preto

Rossini Parucci, regente convidado

|    Turnê Estadual

BIZET
ELGAR
TCHAIKOVSKY
OFFENBACH
LORENZO FERNANDEZ
GUERRA-PEIXE
GONZAGA/A. Alves
M. NASCIMENTO/N. Ayres
Carmen: Suítes nº 1 e nº 2 (Excertos)
Pompa e Circunstância: Marcha nº 1
A bela adormecida: Suíte, op. 66a: Valsa
Orfeu no Inferno: Cancã
Batuque
Mourão
O Gaúcho (Corta-jaca)
Milagre dos Peixes

Rossini Parucci, regente convidado

Natural de Londrina, Rossini Parucci é graduado em Música pela Arizona State University, Estados Unidos, e integra o naipe de Contrabaixos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2016. Estudou composição e regência, técnica vocal e contrabaixo. Como regente, participou do Laboratório de Regência promovido pela Filarmônica, edição 2018, e já esteve à frente do Madrigal de Londrina, coral Viva Voz, All Saints Chamber Choir, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da Universidade Mayor, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra de Câmara Solistas de Londrina e a Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, onde assumirá a Direção Artística e Regência Titular em agosto de 2023.

Programa de Concerto

Pegue aquele filme clássico da Sessão de Tarde que mostre uma cerimônia de graduação norte-americana e lá estará, embalando a entrada dos formandos, a primeira das cinco marchas militares de Pompa e Circunstância. Em 1901, Sir Edward Elgar a escreveu pensando, na verdade, em outro ato solene, a coroação do Rei Eduardo VII do Reino Unido, onde até hoje funciona como uma espécie de segundo hino. O sucesso nas formaturas vem desde 1905, quando Elgar foi aos Estados Unidos receber o título de doutor honorário pela Universidade de Yale e Pompa e Circunstância foi tocada na solenidade. Depois disso, foi questão de pouco tempo para que a Marcha nº 1 chegasse a outras universidades. O título da obra vem do terceiro ato da peça Otelo, de Shakespeare – "(...) Orgulho, pompa e circunstância da gloriosa guerra!".

Conta a lenda que Orfeu foi o melhor músico que já pisou na terra. Com o poder da música, domou animais selvagens, fez com que as árvores o seguissem e despertou para a vida seres inanimados. Ele tocou tão divinamente a lira que todos pararam para ouvi-lo. Quando sua amadíssima esposa, Eurídice, morreu, foi buscá-la no Hades, e a força de sua lágrima suavizou até o severo deus dos mortos… Mas, a versão de Jacques Offenbach para Orfeu no Inferno é de outra ordem. Escrita como ópera burlesca, transformou-se em uma sátira na qual Orfeu e Eurídice não levam uma típica vida de casal – estão cansados um do outro e, por isso, já nenhum deles é fiel aos votos do matrimônio. Enquanto Orfeu se encanta com as suas belas alunas, Eurídice jura amor a Aristeu. Depois de descoberta a traição e em prol da sua imagem, Orfeu prepara a morte do amante da mulher e esta corre para lhe contar os planos do marido… Aristeu (na verdade, Plutão disfarçado) atrai Eurídice e toma o mesmo veneno que ela, em nome do amor. Ela morre e é conduzida por Aristeu/Plutão para o inferno. Orfeu fica feliz com a morte da mulher, mas, para seu infortúnio, a opinião pública exige que vá salvá-la.

Lorenzo Fernandez, junto com Villa-Lobos e Francisco Braga, tornaram-se expoentes do nacionalismo e do modernismo brasileiros. Foi inclusive Braga quem regeu a estreia da suíte Reisado do Pastoreio, em três movimentos, de Lorenzo Fernandez. O Batuque final causou entusiasmo. É a peça mais conhecida desse compositor eclético que se dedicou a vários gêneros. Fernandez foi parceiro de Villa-Lobos em muitas atividades musicais e, se sua carreira não fosse inesperadamente interrompida aos cinquenta anos (na véspera de sua morte, fora muito aplaudido, ao reger um concerto na Escola Nacional de Música), Lorenzo Fernandez poderia ter tido destaque semelhante ao do amigo.

No fim da década de 1940, após ter obras lançadas por instituições como a BBC de Londres (Inglaterra) e a Rádio de Bruxelas, César Guerra-Peixe viu seu Noneto ser apresentado pela primeira vez pelo regente alemão Hermann Scherchen, em Zurique (Suíça). Em 1949, veio o convite para viver em Zurique na casa do maestro, com o objetivo de aperfeiçoar-se na regência. Guerra-Peixe declinou do convite e seguiu para Recife (Pernambuco), onde assinou contrato com uma emissora de rádio. Durante os três anos subsequentes, percorreu cidades como Olinda, Paulista, Igarassu, Jaboatão, São Lourenço da Mata, Limoeiro, Garanhuns e Caruaru, onde recolheu material folclórico musical de maracatus, xangôs e catimbós. Com o subtítulo “No estilo do canto nordestino”, Mourão tornou-se uma peça emblemática do Movimento Armorial que evidencia os resultados da intensa pesquisa de César Guerra-Peixe pelo Nordeste brasileiro.

2 set 2023
sábado, 19h30

Praça da UFOP – Ouro Preto
concerto gratuito

Não há necessidade de retirar ingressos.

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