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Faceta pouco conhecida do imperador brasileiro, a música esteve presente na vida de D. Pedro I desde criança, quando teve aulas com o pianista e compositor austríaco Sigismund Neukomm. Aprendeu a cantar, tocar piano, clarinete e outros instrumentos de sopro. Já adulto e sob a tutela de Marcos Portugal, compositor oficial da Corte, D. Pedro compôs diversas obras, especialmente peças de música sacra, que possivelmente eram executadas na Capela Real e Imperial brasileira, e arranjos para piano e voz. Entretanto, são seus hinos patrióticos, como o Hino a D. João, o Hino Constitucional e o Hino da Independência, que ficaram mais conhecidos. Musicado sobre a letra do jornalista, político e poeta Evaristo da Veiga, o Hino da Independência foi bastante tocado na primeira década após o Grito do Ipiranga com status de hino nacional, até que o atual Hino Nacional Brasileiro adquirisse maior popularidade. Após a Proclamação da República, em 1889, a composição de D. Pedro foi um pouco esquecida, tendo recebido mais atenção a partir de seu centenário, inclusive sofrendo diversas alterações e ajustes de música e texto. Em 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, a Filarmônica gravou o primeiro álbum da história totalmente dedicado a obras de D. Pedro I. A gravação faz parte da série "A música do Brasil", projeto do selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty.