Filarmônica em: Minas na Praça

José Soares, regente

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WAGNER
SMETANA
BACH / J. Reis
SAINT-SAËNS
GERSHWIN / M. Humphrey
BERNSTEIN/J. Mason
PIAZZOLLA / F. Mechetti
JOBIM / J. Reis
AYRES
HILL / B. Celeste/B. Dragan
DUDA
Lohengrin: Prelúdio do ato III
A Dança dos Comediantes
Arioso
Bacanal
Simplesmente Gershwin
West Side Story: Seleções para orquestra
Primavera Porteña
Correnteza
Suíte Milagre dos Peixes
Parabéns a você
Suíte nordestina

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concertos agendados com a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.

Programa de Concerto

Lohengrin: Prelúdio do ato III | WAGNER

É comum que a obra de Richard Wagner seja dividida em três fases distintas: formação (1832 a 1840), transição (1841 a 1848) e maturidade (1849 a 1883, ano de seu falecimento). Essa organização temporal marca, com didatismo, o processo de desenvolvimento de uma linguagem musical e dramática singular e progressivamente ambiciosa, que desponta de modo ainda bastante incipiente nas primeiras óperas para depois se expandir com ímpeto transgressor e profunda originalidade. Lohengrin é o sexto drama completo escrito por Wagner e marca o final da sua fase de transição. Junto a O Navio Fantasma e Tannhäuser, forma a trinca de óperas de inspiração romântica – ou Romantische Oper, como ele próprio as chamava. São trabalhos em que o compositor alemão ainda se pautava por formas relativamente tradicionais, como a grand opéra francesa, mas já prefere escrever os próprios libretos e demonstra interesse por lendas e mitos antigos. De inspiração arturiana, a trama se passa na Antuérpia medieval e tem como protagonistas Elsa, uma bela jovem acusada de assassinar o irmão do poderoso Duque Telramond, e o cavaleiro misterioso que vem ao seu resgate em um barco puxado por cisnes, Lohengrin. Na obra, encontramos o primeiro uso realmente sistemático dos temas recorrentes associados a personagens ou situações específicas – os famosos leitmotifs wagnerianos – que seriam elaborados posteriormente na tetralogia O Anel de Nibelungo. Os Prelúdios do primeiro e do terceiro ato estão entre os trechos mais conhecidos de Lohengrin, que foi estreada em 1850, em Weimar, sob regência de Franz Liszt. O Prelúdio do Ato I apresenta, entre outros, o tema do Cálice Sagrado e representa uma ruptura, no contexto alemão, ao modelo de introdução orquestral weberiano. O Prelúdio do Ato III, por sua vez, é mais curto e abre a cena do casamento entre Lohengrin e Elsa. 

24 Maio 2025
sábado, 18h30

Praça da Liberdade
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