Pandora – Fantasia orquestral sobre mito de Hesíodo

Caio Facó

(2017)

Instrumentação: Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, harpa, cordas.

 

Caio Facó é mestrando em Composição na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui obras interpretadas pelos grupos Mivos Quartet e International Contemporary Ensemble e também pelas orquestras Filarmônica de Minas Gerais e Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Premiado no Concurso Internacional Novos Compositores, no Prêmio Funarte de Composição Clássica e no Festival Tinta Fresca, Facó foi compositor associado do Ensemble MPMP e bolsista do Festival de Campos do Jordão.

 

Hesíodo, em seu poema épico Os trabalhos e os dias, relata o mito de Pandora, enviada por Zeus como uma maldição sobre os homens, por punição pelo roubo de Prometeu. Pandora abre uma caixa que guarda todos os males do mundo, mas também a esperança. Na obra Pandora, diversas sonoridades são confrontadas, cada uma simbolizando um dos males da caixa. A esperança é retratada por breves corais, que surgem em meio ao caos e irradiam luz na escuridão dos sons.

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