Filarmônica em Câmara 2

Roberta Arruda, violino
Gabriel Almeida, violino
João Carlos Ferreira, viola
-
Ara Harutyunyan, violino
Hyu-Kyung Jung, violino
Mikhail Bugaev, viola
Eduardo Swerts, violoncelo
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Alexandre Braga, flauta
Israel Muniz, oboé
Weslley Moura, fagote
-
Rodrigo Bustamante, violino
William Neres, violoncelo
Ayumi Shigeta, piano

|    Filarmônica em Câmara

KODÁLY
VARDAPET/Aslamazyan
VIVALDI
RECHTMAN
Serenata, op. 12
Seis miniaturas para quarteto de cordas
Concerto para flauta, oboé e fagote em sol menor, RV 103
Quatro peças de jazz para trio com piano

Roberta Arruda, violino

Roberta começou a estudar música em Campinas aos sete anos de idade. Na juventude, participou dos mais importantes festivais brasileiros, tocou como solista em Campinas e São Paulo e, em 2001, integrou a Orquestra Jovem das Américas. Foi premiada no Concurso de Música de Câmara Henrique Nuremberg. Com uma bolsa da Fundação Vitae, estudou por dois anos na Academia Franz Liszt de Budapeste, na Hungria. Lá, entre outros, teve como professores membros do Quarteto Bartók. Após aperfeiçoar-se também em Munique, na Alemanha, mudou-se para os EUA, onde completou o mestrado. Ainda lá, no estado do Novo México, desenvolveu uma carreira ativa como musicista de câmara, além de ter tocado como solista e integrado diversos grupos, dentre eles o Santa Fe Pro Musica, onde foi Principal Assistente dos Segundos Violinos. Em 2012, passou a integrar o Quarteto La Catrina e a lecionar na New Mexico State University, onde ficou por três anos. Com o Quarteto, especializado em divulgar o repertório clássico latino, fez várias turnês pelos país.

Gabriel iniciou seus estudos de violino na igreja, aos sete anos de idade. Aos dez, ingressou na Orquestra do Instituto GPA, realizando turnês fora do país e tocando em grandes palcos, como o Carnegie Hall, em Nova York, Crown Center, em Pensacola, Flórida, e o Teatro Colón, em Buenos Aires. Atuou também como solista com o Concerto para quatro violinos de Vivaldi, no Theatro Municipal de São Paulo. Participou de festivais como o Iguazu en Concierto, Summer Camp, no Pensacola Christian College, quando atuou como spalla da orquestra do festival, e o 51º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Gabriel foi vencedor do Concurso Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais com o concerto de Brahms. Integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, com a qual realizou gravações de sinfonias de Mahler e de Santoro. Durante esse período, foi aluno da violinista Maria Fernanda Krug. Estudou na Academia de Música da Osesp sob orientação de Emmanuele Baldini, colaborando com regentes e solistas como Marin Alsop, Arvo Volmer e Isabelle Faust. Ingressou na Filarmônica de Minas Gerais em 2022.

João Carlos nasceu em Juiz de Fora e iniciou sua atuação como violista na Filarmônica em 2009, onde ocupa a posição de Viola Principal. Foi também músico da Orquestra Sinfônica Brasileira e membro do Quarteto Radamés Gnattali, com o qual recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural 2007-2009. Participou de masterclasses com Marie Christine Springuel, Luis Otávio Santos, Menahem Pressler e Roberto Díaz, entre outros notáveis professores. Entusiasta da música de câmara, dirige o Trio Villani-Côrtes, composto também por Jovana Trifunovic e Eduardo Swerts. O grupo foi contemplado pelo Natura Musical e lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros. Como solista, João Carlos apresentou-se junto à Petrobras Sinfônica e às orquestras sinfônicas do Espírito Santo, da UFMG, UFRJ e com a própria Filarmônica. Outras atuações de destaque foram ao lado de Antonio Meneses, Roman Simovic, Márcio Carneiro, Quarteto Bessler e Sigiswald Kuijken.

Ara nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia, onde começou a estudar violino aos oito anos. Ao longo de sua carreira, apresentou-se como solista e músico de câmara em seu país e também na Rússia, Geórgia, Quirguistão, Suíça, Líbano, Síria e Estados Unidos. Venceu o Jacoby Soloist Competition da Universidade de Wyoming e foi nomeado finalista nacional do MTNA Young Artist String Competition, ambas nos Estados Unidos. Como solista, músico de câmara e spalla da orquestra da Universidade de Wyoming, realizou muitos concertos na América do Norte, e lecionou violino como membro do String Project da instituição. Ara foi spalla assistente da Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o mesmo cargo na Filarmônica.

Hyu-Kyung Jung nasceu em Seul, Coreia do Sul, mas foi em Hamburgo, na Alemanha, que iniciou seus estudos de violino aos seis anos, recebendo aos onze anos a sua primeira premiação no Jugend Musiziert, em Frankfurt. Após concluir seu bacharelado em 2006 na Kyung Hee University em Seul, retornou à Alemanha, onde concluiu o Mestrado e o Artist Diploma na Musikhochschule Münster. Seus orientadores foram Ji-Yoon Ahn, Helge Slaatto e Martin Dehning. Também fez cursos com Malcolm Goldstein, Michael Gaiser e Young-Mi Cho. Hyu-Kyung foi membro da EuroAsian Symphony Orchestra e da Sinfonieorchester Münster, além de spalla da Kammerorchester Westfalen. Violinista do Emsland Quartett, apresentou-se na Holanda, no Chile e no prestigiado festival Schleswig-Holstein, na Alemanha. Ainda como camerista, atuou na WDR3 Musikfest e na Deutscher Rundfunk. Trabalhou com os compositores Rudolf Kelterborn, Kurt Schwertsik e Sidney Corbett em diferentes festivais de música contemporânea.

Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, onde estudou com Yuri Mazchenko, Mikhail iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University, sob orientação de Yuri Gandelsman. Nos Estados Unidos, Bugaev tocou regularmente com Kalamazoo, Flint, Lansing e as sinfônicas de West Michigan e Traverse; foi músico convidado nas orquestras sinfônicas de Minnesota, Grand Rapids, Arkansas e West Virginia. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Novosibirsk, a Novosibirsk Kamerata e a Orquestra Sinfônica de Livingston. É um ativo músico de câmara, tendo participado de festivais com o Quarteto São Petersburgo, Yuri Gandelsman, Ilya Kaler, Suren Bagratuni e Walter Verdehr. Como educador, foi membro do corpo de professores do Blue Lake Fine Art Camp de 2012 a 2018.

Eduardo integrou orquestras no Brasil, na Alemanha, no Festival delle Nazioni na Itália e, durante duas temporadas, foi Violoncelo Principal da Orquestra das Américas. Apresentou-se como solista em Portugal, na Alemanha e na estreia de Dos Pampa Sur, de Rufo Herrera, com a Orquestra de Câmara Ouro Preto. Venceu o Concurso de Música de Câmara de Münster com a pianista Risa Adachi, apresentando-se na Alemanha, na Grécia e em Portugal. Ainda na Alemanha, concluiu o mestrado, o Artist Diploma e fez cursos de Música de Câmara na Musikhochschule Münster e na Robert Schumann Hochschule. Lá, também atuou como professor em escolas de música durante três anos. Nascido em Belo Horizonte, Eduardo graduou-se em Música pela UEMG e é membro da Filarmônica desde 2012.

Alexandre iniciou seus estudos musicais em 1986 no Conservatório Estadual de Varginha, sua cidade natal. Graduou-se em Flauta pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe do professor Artur Andrés. Participou de masterclasses com Norton Morozowicz, Odete Ernest Dias, Pauxy Nunes, Maurício Freire, Nicola Mazzanti, Jean-Louis Beaumadier e outros. Atuou como solista nas orquestras Sinfônica da Bahia, Sinfônica da UFMG, Experimental da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sesiminas, de Câmara Uni-BH e de Câmara de Itaúna. Foi Primeira Flauta e piccolista solo da Orquestra Experimental da UFOP e flautista e piccolista da Sinfônica de Minas Gerais. Como professor, lecionou Flauta e Teoria Musical no Conservatório de Varginha e, desde 2005, é professor de Flauta no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. É flautista da Filarmônica desde 2008.

O paulista Israel Silas Muniz começou a estudar música aos seis anos de idade com a flauta doce. Posteriormente, passou a dedicar-se ao oboé, sendo orientado por Benito Saches e Éser Menezes, com quem se tornou Bacharel pela Faculdade de Música Carlos Gomes. Deu continuidade aos estudos na cidade alemã de Colônia, onde obteve seu Diplom Musiker orientado pelos professores Christian Wetzel, Washington Barella, Ikuko Homma e Michael Sieg. Israel participou de festivais, eventos camerísticos e masterclasses com Hansjörg Schellenberger, Andreas Wittmann, Washington Barella, François Leleux, Alex Klein, Ingo Goritzki, Florian Hasel e Dominik Wollemweber. Como jovem solista, obteve o primeiro prêmio nos concursos Música no Museu (RJ), da Orquestra Petrobras Pró-Música, da Orquestra Experimental de Repertório e da Escola Municipal de Música de São Paulo. Na Alemanha, trabalhou nas orquestras Bamberger Symphoniker, SWR Baden Baden und Freiburg, Staatstheater Braunschweig e na Deutsche Kammerphilharmonie Bremen. No Brasil, atuou na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), na Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo), entre outras. Desde 2011, Israel integra o naipe de Oboés da Filarmônica como corne inglês solo. É mentor de oboé da Academia Filarmônica e mestrando em Música na Universidade Federal da Bahia.

Weslley Moura iniciou seu contato com a música aos 11 anos, tocando saxofone. Já como fagotista, participou dos principais festivais de música no Brasil, como o de Campos do Jordão (SP), Sesc de Música (Pelotas – RS) e o Festival de Música de Santa Catarina (Jaraguá do Sul – SC). Aperfeiçoou-se em masterclasses e aulas com os professores Ricardo Aurélio, Solange Aparecida, Fábio Cury, Romeu Rabello, Alexandre Silvério e Ronaldo Pacheco. No exterior, frequentou masterclasses de nomes como Afonso Venturieri (Suíça), Guilhaume Santana (Alemanha), Selim Aykal (Alemanha), Benjamin Coelho (EUA) e Jeferson Campbell (EUA). Em 2018, ingressou no naipe de fagotes da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sob regência do maestro Claudio Cruz, onde permaneceu até maio de 2021, para se juntar à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Antes de juntar-se à Filarmônica em 2012, Rodrigo foi spalla da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro (RS) entre 2005 e 2010, grupo com a qual também foi solista. Atuou ainda na Sinfônica de Porto Alegre, na New Eastman Symphony, na Eastman Virtuosi, na Orquestra de Câmara da Ulbra, entre outras. Mantém frequente atividade camerística, com destaque para atuações e turnês ao lado do Offenburger Streichtrio, do violinista canadense Guillaume Tardif e dos quartetos Libertas e Guignard. Recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Grupo de Câmara e foi indicado ao prêmio de Melhor Instrumentista pela atuação no álbum Kinematic, com o Musitrio. Rodrigo é graduado em Violino pela UFRGS, onde também atuou como professor substituto, e é Mestre em Violin Performance and Literature pela Eastman School of Music, na classe de Ilya Kaler e Mitchell Stern.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

Camerista premiada em diversos concursos nacionais, Ayumi Shigeta apresentou-se como solista na Filarmônica de São Paulo, na Orquestra da Rádio e Televisão Cultura e na Osesp, onde tem atuado também como tecladista convidada. Aperfeiçoou-se em festivais, aulas e masterclasses com professores e pianistas renomados, como Paul Rutman, Paul Badura-Skoda e Gilberto Tinetti. Natural de Hyogo-ken, Japão, Ayumi se mudou para o Brasil em 1977. Aos quinze anos, realizou seu primeiro recital solo, no Masp, executando o Concerto de Brandemburgo nº 5 de Bach. Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Fundação Magda Tagliaferro, onde é professora de piano desde 2000. Graduou-se pela Faculdade Mozarteum e é Mestre pela Unicamp, sob orientação de Eduardo Garcia e Mauricy Martin. Com bolsa da Fundação Vitae, formou-se em Cravo sob a orientação de Ilton Wjuniski na Fundação Magda Tagliaferro. É Tecladista Principal da Filarmônica desde 2010.

Programa de Concerto

30 abr 2024
terça-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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