Filarmônica em Câmara 1

Rodrigo de Oliveira, violino
Wagner Oliveira, violino
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo
-
Alexandre Silva, clarinete
Clémence Boinot, harpa
-
Cássia Lima, flauta
Alexandre Barros, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Adolfo Cabrerizo, fagote
Alma Maria Liebrecht, trompa

|    Filarmônica em Câmara

SMETANA
BOUFFIL
FARKAS
Quarteto de Cordas n°1 em mi menor, “Da minha vida”
Duo para clarinete e harpa, op. 4
Danças Húngaras Antigas

Rodrigo de Oliveira, violino

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

Natural de São José do Rio Preto, SP, Daniel Mendes iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Ao dez iniciou-se no violino e, aos doze, optou pela viola. Já participou de diversos marterclasses e festivais de música, tendo contato com importantes violistas, como Alexandre Razera, Gabriel Marin, Bruno Giuranna, Gilad Karni, Antoine Tamestit e Lawrence Power. Também teve a oportunidade de fazer música de câmara com Luiz Filipe Coelho, Quarteto Carlos Gomes e Quarteto Ebène. Em 2014, atuou como academista da Mahler Chamber Orchestra, onde foi orientado por Joel Hunter e tocou nas salas Philharmonie Essen, Konzerthaus Dortmund e Philharmonie Köln.Daniel Mendes obteve primeiro lugar no Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e no Concurso Nacional de Violas. Foi segundo lugar no 15º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Antes de se juntar à Filarmônica, foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Orquestra Sinfônica do Paraná e Camerata Antiqua de Curitiba.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

Alexandre iniciou seus estudos na Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena em sua cidade natal, Nazaré da Mata, Pernambuco. É Mestre em Performance Musical pelo Conservatório da Suíça Italiana, na classe de François Benda, e Bacharel pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na classe de Maurício Loureiro. Com a Orquestra do Conservatório da Suíça Italiana, foi solista no Concerto para clarinete nº 2 de Bernhard Crusell e no Concerto para clarinete nº 2 de Ludwig Spohr, estreando este último no Brasil, como vencedor do concurso Jovens Solistas da UFMG. Alexandre integrou o grupo de música contemporânea 900 e, em 2010, foi bolsista da Williamson Foundation for Music e da Familien-Vontobel-Stiftung. É clarinetista da Filarmônica desde 2011.

Clémence Boinot apaixonou-se pela harpa aos cinco anos e iniciou os estudos do instrumento sob orientação de Isabelle Lagors em sua cidade natal, Cergy-Pontoise, na França. Aos vinte anos, ingressou na Haute École de Musique de Genebra e, orientada por Florence Sitruk, concluiu o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Pedagogia e em Performance Solo. Paralelamente aos estudos, realizou música de câmara e foi membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça. Clémence apresentou-se em muitas salas de concerto, desde novos espaços, como Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris e Sala Minas Gerais; salas tradicionais como Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier; e em espaços atípicos transformados, como um estábulo, uma usina e um abrigo antiaéreo. Ingressou na Filarmônica em 2017, como Harpista Principal. Em 2020, teve a possibilidade de retomar suas atividades como professora, parte fundamental da sua prática musical, participando da Academia Virtual Filarmônica, e, em 2021, como mentora da Academia Filarmônica.

Cássia Lima é Bacharel em Flauta pela Unesp e concluiu seu mestrado e Artist Diploma na Mannes School of Music (Nova York). Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Nöel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Participou dos principais festivais de música do país e venceu concursos importantes, como o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Tem ampla atuação com música de câmara, integrando o Quinteto de Sopros da Filarmônica e diversos outros grupos em Belo Horizonte. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck de Burgos. Na Orquestra de Minnesota, foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal. Desde então, Cássia se apresentou como solista com a Orquestra várias vezes. Gravou o álbum Memória da Música Brasileira - Vol. I com o pianista Miguel Rosselini. Desde 2019, participa do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes (MG).

Alexandre Barros iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Marcus Julius é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo. Foi professor no Festival de Verão Maestro Eleazar De Carvalho 2014 (Itu, Brasil) e no VII Taller para Jóvenes Clarinetistas (Lima, Peru). Apresentou-se como palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan (China) e no Instituto Superior de Música del Estado de Veracruz (Xalapa, México). Marcus Julius foi jurado na Royal Musical Collection International Clarinet Competition (Baoding , China) e no 3º Concurso Devon & Burgani (São Paulo, Brasil). Como artista residente, foi recebido no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010), Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014), Dream Clarinet Academy em Baoding (China, 2017), IV Congresso Latino-americano de Clarinetistas (Lima, Peru, 2019), na Thailand International Clarinet Academy (Bangkok, Tailândia, 2019) e no I Festival Internacional de Clarinete Yuuban (Xalapa, México). Marcus Julius ingressou na Filarmônica em 2009 e desde 2012 é Clarinete Principal da Orquestra. É artista Royal Global e D’addario Woodwinds.

Adolfo Cabrerizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha), sua cidade natal, com seu pai, também chamado Adolfo Cabrerizo. Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Rainha Sofía, ocupando a Cadeira de Fagote de Klaus Thunemann. No mesmo ano, foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara em Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger e Radovan Vlatkovic, sendo convidado por quatro anos consecutivos para o Festival de Santander. Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofía, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de maestros de renome, como Zubin Mehta. Adolfo concluiu o mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Já atuou com as orquestras da Ópera e Balé Nacional da Noruega, as filarmônicas da Malásia e de Nuremberg, a Sinfônica de Madri e a Orquestra de Rádio da Suécia, entre outras. Em 2020, iniciou um segundo mestrado com o professor Sergio Azzolini, na Basileia (Suíça). Adolfo é o Fagote Principal da Filarmônica desde 2022.

O envolvimento de Alma com a música começou aos seis anos, primeiro com o violino e depois com a trompa, aos 12, sob orientação de Olivia Gutoff. Nascida nos Estados Unidos, estudou também com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music e com William Purvis na Universidade de Yale, onde concluiu seu mestrado. Tocando música de câmara, Alma já se apresentou em diversos festivais importantes, como o Artes Vertentes, o Savannah Music Festival e o Wien Modern, na Áustria. Nesse formato, também tocou com músicos da Filarmônica de Viena e grupos de destaque, como o Chamber Music Society do Lincoln Center, o New York Wind Soloists e o Jupiter Chamber Players. Em 2010, Alma ajudou a fundar o grupo de câmara Decoda, dedicado ao engajamento comunitário através da música. Integra a Filarmônica como Trompa Principal desde 2013.

Programa de Concerto

A música de Ferenc Farkas é diversa em estilo e gênero – para instrumento solo e também para octetos, obras vocais e orquestrais, missas, oratórios, trilha para cinema e assim por diante. Sobre suas Danças Húngaras Antigas, Farkas escreveu: “Na música da Hungria, canções folclóricas são manifestamente de grande importância, por outro lado, nossas árias e danças antigas representam um papel modesto. Nesta obra, fui influenciado pelas danças do século XVII, escritas por amadores desconhecidos em um estilo relativamente simples. (...) Meu interesse nessa música foi primeiro capturado nos anos 1940. Estava tão fascinado que decidi dar a essas melodias uma nova vida. Eu fiz caber os pequenos oito compassos em um trio, em forma rondó, tendendo para a harmonia e o contraponto barrocos. Tentei criar uma reminiscência da atmosfera do Barroco Húngaro tradicional”.

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26 mar 2024
terça-feira, 20h30

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