Filarmônica em Câmara 6

Cássia Lima, flauta
Ayumi Shigeta, piano
-
Marcus Julius Lander, clarinete
Rodrigo de Oliveira, violino
Flávia Motta, viola
Isaac Andrade, violoncelo
-
Alexandre Barros, oboé
Gideôni Loamir, violino
Wesley Prates Lima, violino
Marcelo Nébias, viola
Lucas Barros, violoncelo
-
Gabriel Almeida, violino
Wagner Oliveira, violino
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo

|    Filarmônica em Câmara

L. LIEBERMANN
PENDERECKI
FINZI
MENDELSSOHN
Sonata para flauta e piano, op. 23
Quarteto para Clarinete e Trio de Cordas
Interlúdio para oboé e quarteto de cordas
Quarteto nº 6 em Fá menor, op. 80

Cássia Lima, flauta

Cássia Lima é Bacharel em Flauta pela Unesp e concluiu seu mestrado e Artist Diploma na Mannes School of Music (Nova York). Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Nöel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Participou dos principais festivais de música do país e venceu concursos importantes, como o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Tem ampla atuação com música de câmara, integrando o Quinteto de Sopros da Filarmônica e diversos outros grupos em Belo Horizonte. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck de Burgos. Na Orquestra de Minnesota, foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal. Desde então, Cássia se apresentou como solista com a Orquestra várias vezes. Gravou o álbum Memória da Música Brasileira - Vol. I com o pianista Miguel Rosselini. Desde 2019, participa do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes (MG).

Camerista premiada em diversos concursos nacionais, Ayumi Shigeta apresentou-se como solista na Filarmônica de São Paulo, na Orquestra da Rádio e Televisão Cultura e na Osesp, onde tem atuado também como tecladista convidada. Aperfeiçoou-se em festivais, aulas e masterclasses com professores e pianistas renomados, como Paul Rutman, Paul Badura-Skoda e Gilberto Tinetti. Natural de Hyogo-ken, Japão, Ayumi se mudou para o Brasil em 1977. Aos quinze anos, realizou seu primeiro recital solo, no Masp, executando o Concerto de Brandemburgo nº 5 de Bach. Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Fundação Magda Tagliaferro, onde é professora de piano desde 2000. Graduou-se pela Faculdade Mozarteum e é Mestre pela Unicamp, sob orientação de Eduardo Garcia e Mauricy Martin. Com bolsa da Fundação Vitae, formou-se em Cravo sob a orientação de Ilton Wjuniski na Fundação Magda Tagliaferro. É Tecladista Principal da Filarmônica desde 2010.

Marcus Julius é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo. Foi professor no Festival de Verão Maestro Eleazar De Carvalho 2014 (Itu, Brasil) e no VII Taller para Jóvenes Clarinetistas (Lima, Peru). Apresentou-se como palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan (China) e no Instituto Superior de Música del Estado de Veracruz (Xalapa, México). Marcus Julius foi jurado na Royal Musical Collection International Clarinet Competition (Baoding , China) e no 3º Concurso Devon & Burgani (São Paulo, Brasil). Como artista residente, foi recebido no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010), Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014), Dream Clarinet Academy em Baoding (China, 2017), IV Congresso Latino-americano de Clarinetistas (Lima, Peru, 2019), na Thailand International Clarinet Academy (Bangkok, Tailândia, 2019) e no I Festival Internacional de Clarinete Yuuban (Xalapa, México). Marcus Julius ingressou na Filarmônica em 2009 e desde 2012 é Clarinete Principal da Orquestra. É artista Royal Global e D’addario Woodwinds.

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Flávia Motta iniciou seus estudos musicais aos sete anos em sua cidade natal, Juiz de Fora. Aperfeiçoou-se com Jadenir Lacorte, Jairo Diniz, Alexandre Razera e Marco Lavigne. Bacharel em Viola pela Unirio, venceu o Concurso Jovens Solistas Paulo Bosísio 1999. Foi membro da Orquesta de Jóvenes Latinoamericanos e musicista convidada da Sinfônica Simón Bolívar. Integrou a a orquestra do Festival de Música Schleswig-Holstein por dois anos e com ela realizou turnês pela Europa e Estados Unidos. Flávia apresentou-se sob regência de Claudio Abbado, Gustavo Dudamel, Christoph Eschenbach, Eiji Oue, Iván Fischer, Mstislav Rostropovich, Christoph von Dohnányi e Semyon Bychkov. Participou de masterclasses com Ingrid Zur, Wilfried Strehle, Urlich Knozer, Clemens Weigel, Benhard Gmelin e Csaba Erdelyi. Antes de se juntar à Filarmônica, integrou as orquestras Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a Camerata Antiqua de Curitiba, as duas últimas como Primeira Viola.

Alexandre Barros iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Gideôni iniciou seus estudos de violino aos oito anos de idade no projeto Cidade da Música, em Volta Redonda, interior do Rio de Janeiro. Durante seus nove anos na instituição, foi orientado pelos professores Maria José dos Campos, Paulo Bosísio e Ricardo Amado. Em 2010, ingressou no projeto Música nas Escolas como instrumentista e professor, sob supervisão de Ana de Oliveira, atuando também como spalla na Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Em 2015, formou-se sob orientação de Davi Graton na Academia da Osesp, onde também teve aulas com Emmanuele Baldini. O violinista participou de festivais como o de Música de Pelotas (2014 e 2015) e de Campos do Jordão (2013). Atuou como spalla nas edições 2012 e 2013 da orquestra do Festival de Música de Santa Catarina, tendo recebido o prêmio de aluno revelação na primeira. Aperfeiçoou-se também no curso de prática de improvisação no Instituto de Artes Califórnia, em Los Angeles, no ano de 2011.

Wesley nasceu em São Paulo, onde iniciou seus estudos aos 11 anos com Renata Jaffé. Posteriormente, sob orientação da professora, apresentou-se como solista em salas de concerto em São Paulo, na Argentina, na Itália e nos Estados Unidos, ocasiões em que tocou o Scherzo Tarantelle de Wieniawski e a Primavera d’As quatro estações de Vivaldi. O violinista participou de diversos festivais no Brasil e também do Summer Camp da Pensacola Christian College, na Flórida (EUA). Como vencedor de um concurso em que tocou a Chaconne de J. S. Bach, ganhou bolsa integral para o Festival de Música da Palm Beach Atlantic University, também na Flórida. Em 2010, venceu o Concurso Nacional de Solistas da Fundação Eleazar de Carvalho, solando o Concerto nº 1 de Max Bruch com a Filarmônica de Itu. De 2013 a 2018, Wesley integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, onde foi também solista interpretando o Concerto nº 2 de Wieniawski e o Concerto para quatro violinos de Vivaldi. Nesse período, recebeu orientações dos violinistas Cláudio Cruz, Maria Fernanda Krug e Marcelo Soares. Wesley é licenciado em Música pela Universidade Metropolitana de Santos.

Marcelo iniciou seus estudos de viola em 1985 com o professor Diógenes Nébias. Ingressou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1994, graduando-se seis anos depois com os professores Marco Lavigne e Carlos dos Reis. Participou de masterclasses com artistas renomados como Leopold la Fosse, Horácio Schaefer, Kenneth Martinson e Renato Bande. Marcelo foi vencedor do concurso Jovens Solistas da UFMG em 1988. Integrou a Orquestra de Câmara Sesiminas de 1995 a 2007, participou também da extinta Orquestra da Uni-BH e, em 1988, ingressou na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. É professor do curso de bacharelado em Viola na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) desde 2005.

Lucas Barros nasceu em uma família de músicos. Começou pelo violino e oboé com seus tios e, aos nove anos de idade, decidiu seguir os estudos com o violoncelo, orientado por Antonio Viola, da Universidade Estadual de Minas Gerais. Dois anos mais tarde, passou a aperfeiçoar-se com Fabio Presgrave, na Escola de Música de São Brás do Suaçuí. Também foi regularmente orientado por seu tio Eliseu Barros, professor de violino na Universidade Federal de Minas Gerais. Concluiu o bacharelado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2018, na classe do Prof. Dr. Fabio Presgrave. Participou de diversos festivais, como o Internacional de Campos do Jordão, o Música nas Montanhas e o Villa-Lobos. Atuou como solista com as orquestras Filarmônica e Sinfônica de Minas Gerais, Filarmônica de Goiás, Sinfônica da UFRN, a de Câmara Sesiminas, entre outras. Apresentou-se também na temporada de concertos do BNDES, no Rio de Janeiro.Lucas recebeu o Primeiro Prêmio no VI David Popper International Cello Competition (Hungria – 2015); o segundo lugar geral e o prêmio Nanny Devos para o brasileiro mais bem colocado no Rio International Cello Encounter (2013); o primeiro lugar no Concurso para Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais (2010 e 2011). Em 2015, venceu o concurso promovido pelo Mozarteum Brasileiro, que lhe proporcionou um ano na academia da Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO Berlin). Lá estudou com Matias de Oliveira Pinto, Mathias Donderer e Fabio Presgrave. Lucas é violoncelista na Filarmônica desde 2017.

Gabriel iniciou seus estudos de violino na igreja, aos sete anos de idade. Aos dez, ingressou na Orquestra do Instituto GPA, realizando turnês fora do país e tocando em grandes palcos, como o Carnegie Hall, em Nova York, Crown Center, em Pensacola, Flórida, e o Teatro Colón, em Buenos Aires. Atuou também como solista com o Concerto para quatro violinos de Vivaldi, no Theatro Municipal de São Paulo. Participou de festivais como o Iguazu en Concierto, Summer Camp, no Pensacola Christian College, quando atuou como spalla da orquestra do festival, e o 51º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Gabriel foi vencedor do Concurso Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais com o concerto de Brahms. Integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, com a qual realizou gravações de sinfonias de Mahler e de Santoro. Durante esse período, foi aluno da violinista Maria Fernanda Krug. Estudou na Academia de Música da Osesp sob orientação de Emmanuele Baldini, colaborando com regentes e solistas como Marin Alsop, Arvo Volmer e Isabelle Faust. Ingressou na Filarmônica de Minas Gerais em 2022.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

Natural de São José do Rio Preto, SP, Daniel Mendes iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Ao dez iniciou-se no violino e, aos doze, optou pela viola. Já participou de diversos marterclasses e festivais de música, tendo contato com importantes violistas, como Alexandre Razera, Gabriel Marin, Bruno Giuranna, Gilad Karni, Antoine Tamestit e Lawrence Power. Também teve a oportunidade de fazer música de câmara com Luiz Filipe Coelho, Quarteto Carlos Gomes e Quarteto Ebène. Em 2014, atuou como academista da Mahler Chamber Orchestra, onde foi orientado por Joel Hunter e tocou nas salas Philharmonie Essen, Konzerthaus Dortmund e Philharmonie Köln.Daniel Mendes obteve primeiro lugar no Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e no Concurso Nacional de Violas. Foi segundo lugar no 15º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Antes de se juntar à Filarmônica, foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Orquestra Sinfônica do Paraná e Camerata Antiqua de Curitiba.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

Programa de Concerto

16 out 2024
quarta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube
Ingressos Transmissão

A distribuição de ingressos online começá dia 10 de outubro, ao meio-dia.
🤟 Interpretação em Libras

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26 nov 2024
terça-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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