Recital de Formatura da Academia Filarmônica

José Soares, regente
Ana Carolina Reggiani, trompa
Diego Rodrigo, tuba
Filipe Coimbra, contrabaixo
Guilherme Gonçalves, violoncelo
Iury Guibson, trompete
Jefferson Assis, clarinete
Josafá Ferreira, viola
Juliana Santos, fagote
Laila Rodrigues, oboé
Larissa Josué, violino
Leandro Fernandes, violoncelo
Ludson Sales, viola
Marcos Fernandes, flauta
Vivian Brenda, violino
Wesley Procópio, trombone
Clémence Boinot, mentora e harpista convidada
Rafael Alberto, mentor e percussionista convidado
Bruno Cruz, pianista convidado
Ludmila Cunha, pianista convidada
Murilo Barbosa, pianista convidado
Nikollas Luigi, pianista convidado

|    Academia Filarmônica

BARTÓK
GUILMANT
MOZART
SANCAN
LACERDA
J. REIS
Concerto para viola
Morceau Symphonique, op. 88
Concerto para fagote em Si bemol maior, K. 191
Sonatina para flauta e piano
Improviso para flauta solo
Sinfonia Acadêmica nº1: Gratidão

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concertos agendados com a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.

Iniciou seus estudos musicais aos 12 anos na Corporação Musical Nossa Senhora Auxiliadora, sob orientação do professor e trombonista Rodrigo Andrade Miranda. De 2018 a 2020, foi trompista da Orquestra de Câmara do Vale do Aço. Em 2020, iniciou o bacharelado em música com habilitação em trompa pela UEMG, na classe do professor Gustavo Trindade. Participou de festivais e masterclasses com renomados professores, dentre eles, Sérgio Gomes, Adalto Soares, Radegundis Tavares, Victor Prado, Luiz Garcia, Phillip Doyle, Matías Piñera, Sarah Willis, Frank Lloyd, Will Sanders e Ricardo Matosinhos. Participou de diversas orquestras, como Orquestra Sinfônica de Betim (2021), Orquestra de Câmara Inhotim (2021-2022), Orquestra Sinfônica da PMMG (convidada, 2021-2023), Orquestra OVO (2022-presente) e Orquestra Jovem de Belo Horizonte (2023-presente). Participou de eventos como VII e VIII Encontro Brasileiro de Trompas, Academia Jovem Concertante Etapas Sudeste (2022 e 2023), Maranhão e Pará. De 2021 a 2023, foi aluna do professor Marcelo Olivatto. Na Academia Filarmônica, é aluna de Alma Maria Liebrecht, principal trompa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Minas Gerais, iniciou seus estudos de música aos 12 anos de idade na banda São José, localizada em Melo Franco (Brumadinho). Em 2018 participou do Festival de Música, com o professor Aldo Bibiano, e, logo após, entrou para o projeto música de Sarzedo, para dar continuidade aos estudos de performance em tuba com o professor. Em 2023 participou da classe de tubas no Festival de Música de Sarzedo (FEMUSA), com o professor Luiz Ricardo Serralheiro. Se dedicando á prática profissional desde então, vem atuando em vários grupos como Magnólia Brasa Band, Babadan Banda de Rua, Quinteto de Metais de Sarzedo, participou da gravação com Raphael Guimenes, dentre outros. Participou do concerto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com o grupo Cobra Coral. Atuou como professor do naipe de metais da Banda São José e professor do naipe de metais do projeto Vale música juntamente com a Orquestra Ouro Preto. Na Academia Filarmônica, é aluno de Rafael Mendes, tubista convidado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Filipe Coimbra, contrabaixista paraense, atuou como chefe de naipe da Orquestra Jovem Vale Música, entre os anos de 2011 a 2023. Profissionalmente, compôs o naipe de contrabaixos da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, entre 2014 e 2021, em sua cidade natal, Belém do Pará. Foi músico residente na Orquestra Sinfônica Brasileira entre julho e dezembro de 2022, além de já ter realizado diversos concertos junto à Orquestra Petrobrás Sinfônica, nos anos de 2022 e 2023. Na Academia Filarmônica, é aluno de Neto Bellotto, principal contrabaixo da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Belo Horizonte, Guilherme Gonçalves iniciou os estudos musicais na Escola de Formação de Instrumentistas de Cordas do Sesiminas com o professor Anderson Oliveira. Concluiu o bacharelado em Violoncelo pela UFMG na classe da professora Elise Pittenger. Participou da orquestra jovem Sesiminas, orquestra Sinfônica UFMG e atuou como chefe de naipe na Orquestra TJMG. Na Academia, é aluno de Philip Hansen, Principal Violoncelo da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Belém (PA), iniciou seus estudos musicais aos 7 anos na Fundação Amazônica de Música. Em 2012, entrou para a classe de trompete do professor Wilson Cruz, e posteriormente, Gerson Levi. Em 2016 ingressou na Orquestra Jovem Vale Música. Já tocou em importantes salas de concerto e teatros do país, como a Sala São Paulo, Sala Cecília Meireles, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Theatro da Paz. Dividiu palco com grandes nomes da música, dentre eles, Antonio Meneses, Eva Gevorgyan, Dimitry Shiskin, Emanuele Baldini, Cármelo de Los Santos, Carmen Monarcha, Vitaly Pisarenko, etc. Através do Programa Vale Música em parceria com o projeto Conexões musicais, participou de residências musicais com a Orquestra Sinfônica Brasileira, tendo aulas com os músicos da orquestra e participando de concertos. Conquistou o 1º lugar no XIV Concurso Doris Azevedo para Jovens Musicistas na categoria “metais-avançado”. Em 2022 participou do Jazz Trumpet Festival, onde teve aulas com renomados trompetistas como Daniel Leal, Caleb Hudson e Tiago Araújo. Na Academia Filarmônica, é aluno de Marlon Humphreys-Lima, principal trompete da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Jefferson Assis iniciou seus estudos em clarinete aos 13 anos na Sociedade Musical Senhora do Rosário, em Ibirité. Aos 14 foi aceito como aluno bolsista pela Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte, onde frequentou a classe de clarinete de Alexandre Silva e demais classes com Berenice Menegale, Eládio Pérez González, Rubner Abreu, Marcelo Chiaretti e Rafael Macedo. Bacharel em Clarinete pela UFMG, dedica-se atualmente ao estudo da regência orquestral nessa instituição. Participa de festivais e concursos de música, entre eles o Segunda Musical da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Jovem Músico BDMG. Atua voluntariamente no projeto social no qual foi iniciado, coordenando a Banda de Sopros. Recentemente aprovado como aluno ativo da Oficina para Jovens Regentes 2023, regeu a Orquestra Sesiminas no concerto de encerramento da Oficina sob orientação do maestro Felipe Magalhães. Na Academia Filarmônica, é aluno de Marcus Julius Lander, Principal Clarinete da Orquestra.

Natural de Alfenas, Josafá Ferreira é Bacharel em Viola pela Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou seus estudos no Centro Municipal de Música Professora Tiso Veiga, em Alfenas, onde foi membro da Camerata Theophilius. Participou de vários festivais, entre eles foi bolsista do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Atuou na Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG e na Orquestra Sinfônica de Betim e foi convidado das orquestras Sinfônica de Minas Gerais, de Câmara Opus e de Câmara Sesiminas. Na Academia Filarmônica, é aluno de Mikhail Bugaev, principal assistente de viola da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Brasília/DF, Juliana é licenciada em música, técnica em fagote e cursou o Bacharelado em Fagote na Universidade de Brasília. Como fagotista e contrafagotista, tocou com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e a Filarmônica de Brasília, além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Na Academia Filarmônica, é aluna de Adolfo Cabrerizo, principal fagote da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Belo Horizonte, Laila Rodrigues iniciou sua formação musical no curso de musicalização infantil da Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais, em 2005, aos sete anos de idade. Dois anos depois, começou os estudos de oboé sob orientação de Gustavo Nápoli. Em 2019, ainda nesta instituição, concluiu o Bacharelado em Oboé, mesmo ano em que foi uma das vencedoras do concurso Jovem Músico BDMG. Além de tocar com a orquestra da universidade, fez participações com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra de Câmara do Inhotim e Camerata Antiqua de Curitiba. Participou de diversos festivais, como o Femusc 2019, Oficina de Música de Curitiba e a Academia Jovem Concertante 2022. Em 2021, teve aulas com Alexandre Barros e atualmente é aluna de Israel Muniz, Oboé e Corne Inglês da Filarmônica.

Larissa Josué iniciou seus estudos em 2007 na Escola Estação da Música José Luís Pinto Coelho, em Santa Bárbara (MG), sua cidade natal. Concluiu o Bacharelado em Violino pela Universidade Federal de Minas Gerais na classe do professor Adoniran Reis. Integrou diversos grupos instrumentais, como a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG, atuou como chefe de naipe na Orquestra de Cordas da UFMG e como convidada na Orquestra Opus. Além de diversos festivais, Larissa participou de masterclasses com grandes professores, como Cármelo de los Santos, Ana Zivkovic, Paulo Bosísio, Fredi Gerling e o maestro Fabio Mechetti. Larissa Josué tem como mentor Rommel Fernandes, spalla associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Iniciou seus estudos na EFIC (escola de cordas friccionadas no teatro Nansen Araújo), sob orientação de Anderson Oliveira. Posteriormente ingressou na UFMG no curso de Bacharelado em Violoncelo, na classe da professora Elise Pittenger, tendo boa parte do curso voltado a práticas orquestrais. Atuou por 3 anos como bolsista da Orquestra Sinfônica da UFMG e 1 ano como bolsista do GruVi (grupo de violoncelos de UFMG). No ano de 2023, atuou como academista da Orquestra Ouro Preto. Participou de festivais reconhecidos como Gramado In Concert, Semana de música de Câmara de Ouro Branco, Semana da Música de Câmara da Fundação de Educação Artística e Festival Luz (com a Orquestra de Cachoeira Grande). Recebeu premiações com grupos de música popular e eruditos como o Prêmio Jovem Músico BDMG (2019) com o quarteto Benedictus, 9° Prêmio de Músicas das Minas com Gerson Marques e Savassi Jazz festival com o grupo Zé Quintê. Como professor teve experiências pedagógicas no Centro de Musicalização Infantil (UFMG), Instituto Galo e Orquestra Jovem das Gerais. Na Academia Filarmônica, é aluno de Philip Hansen, principal violoncelo da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Iniciou na viola em 2013, com Moisés Guimarães, na Escola de Formação de Instrumentistas de Corda (EFIC), e em 2014 entrou na Orquestra Jovem Sesiminas. Graduou-se em Música na UFMG, na classe do Prof.Carlos Aleixo, e integrou e atuou como bolsista nas Orquestras de Câmara e Sinfônica da UFMG. Tornou-se academista da Orquestra Ouro Preto (2020) e da Orquestra Sinfônica de Betim (2021). Em 2022 e 2024 realizou turnês com a Academia Jovem Concertante no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Já foi músico convidado da Orquestra Ouro Preto e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, além de integrar festivais como o 6°Festival de Maio, IV Encontro Nacional de Violistas, 32ª Semana de Música de Câmara (FEA), 10° e 11º Festival Internacional SESC de Música (Pelotas) e Festival Internacional Música nas Montanhas. Fez masterclasses com Emerson Biaggi, Pedro Visockas, Luciano Pontes, Rodrigo Santana, Daphne Gerling, Ulisses Silva, Iberê Carvalho, Ingrid Zur, Ulisses Silva, Ricardo Kubala, Horácio Schaefer, Hella Frank, Timothy Deighton, Marco Catto e Joana Cipriano. Na Academia, é aluno de João Carlos Ferreira, principal viola da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Belo Horizonte, Marcos Fernandes iniciou seus estudos no CEFART com o professor Alexandre Braga. É Bacharel em Flauta Transversal pela UFMG, das classes de Artur Andrés e Maurício Freire. Foi vencedor do 1º Jovens Solistas do CEFART e do Prêmio BDMG Jovens Músicos. Integrou a Orquestra Sinfônica de Betim e a Orquestra Voluntária de Belo Horizonte. Na Academia Filarmônica, é aluno de Cássia Lima, principal flauta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Iniciou seus estudos na Orquestra Jovem das Gerais, em 2007, e em 2014 estudou com Ângelo Vasconcelos, na FEA. Licenciou-se em Violino na UEMG, com o professor Vitor Dutra. Fez aulas e masterclasses com violinistas com inúmeros violinistas renomados e frequentou os festivais 3º Vertentes Musicais, 1º Encontro de Orquestras Jovens do Sudeste Brasileiro, 30º Internazionale Jugend Musik Festival, 33º Curso Internacional de Verão, 24º e 25º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, 2º Festival Internacional de Música de Maringá, 7º Festival Internacional de Música no Pampa, 2º Festival Internacional de Música na Serra, 19º Festival de Música nas Montanhas, Festival Internacional Música em Trancoso e IX Gramado in Concert. Atuou na Orquestra Mozarteum Brasileiro (2018), Orquestra Ouro Preto (2020 2023), Orquestra Sinfônica de Betim (2022-2023) e Orquestra de Câmara do Inhotim. Na Academia Filarmônica, é aluna de Rommel Fernandes, spalla em exercício da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Mariana, Wesley Procópio iniciou seus estudos na Sociedade Musical São Vicente de Paulo, prosseguindo-os no Museu da Música de Mariana com o professor Ian Guest. Atuou como primeiro trombone da Orquestra Sinfônica de Betim e participou do Festival Trombonanza, em Santa Fé, Argentina. É licenciado em Música pela UFOP e, atualmente, cursa mestrado em Performance Musical na Universidade Federal de São João del-Rei. Tem, como objeto de pesquisa a presença do Trombone e do Oficleide na música brasileira do século XIX. Na Academia Filarmônica, é aluno de Mark John Mulley, principal trombone da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Clémence Boinot apaixonou-se pela harpa aos cinco anos e iniciou os estudos do instrumento sob orientação de Isabelle Lagors em sua cidade natal, Cergy-Pontoise, na França. Aos vinte anos, ingressou na Haute École de Musique de Genebra e, orientada por Florence Sitruk, concluiu o bacharelado em 2013. Possui mestrado em Pedagogia e em Performance Solo. Paralelamente aos estudos, realizou música de câmara e foi membro-fundadora do grupo Ensemble Caravelle, premiado na categoria Music and Stage Art pelas Universidades de Alta Especialização do Oeste da Suíça. Clémence apresentou-se em muitas salas de concerto, desde novos espaços, como Sala Santa Cecilia em Roma, Opera di Firenze, Philharmonie de Paris e Sala Minas Gerais; salas tradicionais como Theatro Municipal do Rio, Victoria Hall de Genebra e Abadia de Romainmôtier; e em espaços atípicos transformados, como um estábulo, uma usina e um abrigo antiaéreo. Ingressou na Filarmônica em 2017, como Harpista Principal. Em 2020, teve a possibilidade de retomar suas atividades como professora, parte fundamental da sua prática musical, participando da Academia Virtual Filarmônica, e, em 2021, como mentora da Academia Filarmônica.

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.

Bruno Cruz iniciou seus estudos aos 11 anos com a professora Míriam Bastos Rocha. Concluiu o bacharelado em piano em 2003, na escola de música da UFMG, na classe do professor Miguel Rosselini. Durante sua carreira, já participou de inúmeros concursos, nos quais obteve êxito e grande reconhecimento de seu talento. Participou de masterclasses com pianistas renomados em todo o país. Participou de cursos e festivais dentro e fora do país, onde teve aulas com importantes pianistas e enriqueceu ainda mais seu conhecimento musical e pianístico. Estudou na França no “Conservatoire Regional Du Grand Nancy” sob orientação da professora Catherine Chaufard. Há alguns anos participou do trio “Horizontrio” que lhe rendeu duas críticas publicadas no jornal “Hoje em Dia” por José Carlos Buzellin: “Recital Digno de Profissionais em que Bruno Medeiros se destacou mediante dedilhado virtuoso, excelente domínio de pedais e expressiva dinâmica”. E em outra ocasião: “O Pianista Medeiros, de certa forma, o sustentáculo do trio, deveras primoroso é virtuoso. Consegue empolgar pela fluência dos dedos, domínio dos pedais e sobremaneira pela sensibilidade e talentos raros.”

A pianista Ludmilla Cunha iniciou seus estudos musicais aos 5 anos de idade. Teve aulas de piano, violino, coral e musicalização no Centro de Musicalização Infantil, e continuou seus estudos de piano sob orientação de Anderson Daher. Participou do concurso Jovem Músico BDMG nas edições de 2010 e 2016 e também de 6 edições do Festival de Maio, no qual integrou a formação de 4 pianos e 8 pianistas que executou o arranjo do Bolero de Ravel e a Toccata do compositor brasileiro Cláudio Santoro. Participou também do 7° Festival Internacional SESC de Música de Pelotas sob orientação de Catarina Domenici. Em 2017 fez parte do Oregon Piano, um curso de verão para pianistas no estado do Oregon, EUA , ministrado pelo pianista brasileiro Alexandre Dossin. Participou do programa Segunda Musical em 2011, em 2017 com repertório solo e em 2018 com música de câmara. Participou do Festival Internacional de Piano de Óbidos, Portugal, onde teve aulas com Artur Pizarro, Manoela Gouveia, Bruno Canino e Boris Berman. Integrou as classes de piano e música de câmara dos professores Miguel Rosselini e Celina Szrvinsk, com quem formou em bacharelado em piano erudito pela UFMG. Foi aprovada no mestrado em piano erudito pela Universidade de Montréal, no Canadá sob orientação de Paul Stewart.

Aos 11 anos, sob orientação da família, estudou noções básicas de flauta transversal, tuba e teclado. Aos 16, se mudou para Belo Horizonte e começou a estudar piano com o professor Oscar Marcos Tibúrcio, no curso básico da UEMG. Em 2010, ingressou na UFMG na classe do professor Maurício Veloso, e concluiu o curso 2016. Participou de masterclasses com Cristina Capparelli, Eduardo Monteiro, Luiz Senise, Ney Fialcow e ganhou o prêmio Jovem Músico BDMG (2012). Em 2014, foi convidado a dar um recital na PUC-MG, no Programa Sexta Erudita. Em 2017, foi um dos selecionados do concurso Segunda Musical com o duo de piano e violino, com Kainan Belato. Em 2022, foi convidado a dar um recital no Encontro de Piano e Música de Câmara em Campo Grande, com o duo Piano e Viola, com Gilmar Iria. Desde sua formatura, Murilo tem se aprofundado significativamente no campo da música popular, participando de uma ampla variedade de eventos como shows, cerimônias religiosas, cerimônias de posse, transmissões ao vivo, gravações e apresentações com coral. Já colaborou com renomados cantores como Cadu de Andrade, Ladston do Nascimento, Elisa Queiroga e Renata Araújo.

Nascido em São João del-Rei, Nikollas Luigi iniciou os seus estudos de piano aos 4 anos com Vera Bittar. Em 2021, ingressou no Bacharelado em Música com habilitação em Piano Erudito na UFMG, na classe da professora Laura Boaventura. Nos últimos anos, participou de diversas apresentações e festivais, como nos palcos do Espaço Cultural Solar da Baronesa da UFSJ, no teatro do Conservatório de São João del-Rei, no palco da Florada Musical em São Tiago, no Conservatório da UFMG, além de masterclasses em Belo Horizonte e na Semana de Música de Câmara da Fundação de Educação Artística.

Programa de Concerto

Concerto para viola | BARTÓK

Por anos acreditou-se que Béla Bartók havia escrito apenas um concerto para violino. O que não se sabia era que a violinista húngara Stefi Geyer possuía o manuscrito de um concerto inédito, dedicado a ela, criado por Bartók trinta anos antes daquele hoje conhecido como o seu segundo. O Concerto para violino nº 1 só seria revelado ao mundo um ano e meio após a morte de Geyer (doze anos e meio após a morte de Bartók), em 30 de maio de 1958. A obra foi composta entre julho de 1907 e fevereiro de 1908, exatamente o tempo que durou a relação. Embora já a tivesse assistido algumas vezes, foi nesse verão que Bartók se apaixonou perdidamente pela jovem – ela tinha dezenove anos de idade e ele, vinte e seis. Desse período existem vinte e sete cartas dele e nenhuma dela. O romance, aparentemente não consumado, teve um fim súbito: “terminei o Concerto para violino em 5 de fevereiro, no mesmo dia em que você estava escrevendo a minha sentença de morte. (...) Não sei se devo destruí-lo ou mantê-lo trancado em minha escrivaninha”. Bartók enviou o manuscrito a Geyer (“minha declaração de amor, o seu concerto”) com um poema de Béla Balázs: “Meu coração está sangrando, minha alma doente. / Eu caminhei entre humanos, / amei com tormento, com amor ardente. / Em vão, em vão! / Não existem duas estrelas tão distantes / como duas almas”.

Mozart manteve, como regra geral, a tradicional estrutura tripartida em seus concertos. Entretanto, a partir dos dezessete anos, que é quando compõe seus primeiros concertos realmente originais, ele criará, dentro dessa estrutura, uma solução formal particular a cada concerto, distinguindo-o de todas as outras obras de seu tipo. Entre essas primeiras peças notáveis, está o Concerto para fagote, composto em Salzburgo em 1774. Trata-se da primeira obra concertante de Mozart para instrumento de sopro, e o virtuosismo do solista valoriza os recursos contemporâneos do fagote – muito desenvolvidos ao longo do século XVIII, embora sem atingir ainda a forma do instrumento atual.

Édouard Lalo nasceu em Lille, no norte da França, em uma família de origem espanhola, o que, junto aos seus anos de formação, impactou imensamente a estética que desenvolveria. O estilo de Lalo, elogiado por contemporâneos como Fauré, Chausson, Chabrier e o jovem Debussy, marca-se também por características típicas da tradição francesa: a clareza das ideias e das formas, a leveza de expressão e a nitidez do colorido orquestral. Além de uma sinfonia e de obras concertantes, Lalo compôs três belos trios com piano (um quarteto, um concerto para violino e outro para violoncelo), peças que ocupam lugar permanente no repertório dos instrumentistas de cordas. Nesse conjunto, destaca-se o Concerto para violoncelo em ré menor, de 1876. Magistralmente escrito para o instrumento solista, utilizando com propriedade seus recursos técnicos, o Concerto caracteriza-se pela riqueza dos temas melódicos, pelos ritmos vivos de inspiração ibérica e por uma orquestração transparente que nunca ofusca o solista.

26 jul 2024
sexta-feira, 20h00

Sala Minas Gerais
ESGOTADOS

Retirada online de ingressos esgotada.
Distribuição na bilheteria da Sala Minas Gerais no dia do evento, sujeito à lotação.
🤟 Interpretação em Libras.

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