Ópera russa, verdadeira aquarela sonora

Mariana Menezes, regente convidada

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GLINKA
RIMSKY-KORSAKOV
PROKOFIEV
RIMSKY-KORSAKOV
BORODIN
Ruslan e Ludmila: Abertura
Mlada: Suíte
O amor das três laranjas: Suíte, op. 33bis
O galo de ouro: Suíte
Príncipe Igor: Danças Polovtsianas

Mariana Menezes, regente convidada

A mineira Mariana Menezes, natural de Uberaba, é uma jovem regente em ascensão no cenário musical brasileiro. Nos últimos anos, conduziu algumas das principais orquestras do país, como a Osesp, as sinfônicas do Theatro Municipal de São Paulo e do Teatro Nacional Claudio Santoro, a Sinfônica de Porto Alegre, entre outras. Desde 2021, é Regente Associada da Orquestra Filarmônica de Goiás. Bacharel em Regência pela Universidade de Brasília (UnB) e Mestre em Regência Orquestral pela Universidade de Manitoba, no Canadá, Menezes estudou sob a orientação de maestros renomados, como Riccardo Muti, Marin Alsop e Giancarlo Guerrero. Em 2019, participou da 11ª edição do Laboratório de Regência da nossa Filarmônica, orientada por Fabio Mechetti. Elogiada por sua maturidade e por sua excepcional memória musical, Menezes retorna à Sala Minas Gerais em 2024, agora como regente convidada, para um programa dedicado exclusivamente à ópera russa.

Programa de Concerto

O galo de ouro foi a última ópera de Rimsky-Korsakov. Composta em 1907, contendo três atos, um prólogo e um epílogo, foi baseada no conto de fadas O conto do galo de ouro, de Alexander Pushkin. Pelas fortes conotações políticas, a censura da época sugeriu enormes cortes na história. Rimsky-Korsakov recusou-se a modificar uma vírgula sequer de sua ópera. Acabaria falecendo no ano seguinte sem vê-la no palco. Sua estreia, com cortes, só viria a acontecer em 1909. Após a sua morte, Aleksander Glazunov e Maksimilian Steinberg compilaram quatro dos melhores episódios orquestrais da ópera e os organizaram na forma de uma suíte de concerto.

Químico de profissão e compositor de todo o coração, Borodin se dedicava à música apenas durante as férias ou quando estava de licença médica – seus amigos das artes costumavam jocosamente desejar vê-lo mais doente do que saudável. Quando faleceu, em 1887, deixou incompleta a ópera Príncipe Igor, obra-prima finalizada pelos companheiros Korsakov e Glazunov. No entanto, as Danças Polovitsianas são puramente Borodin. Com um coro na versão original, essa obra cheia de exotismo e lirismo mágico embala o clímax do segundo ato. Nele, o Príncipe Igor e seu filho Vladimir, mantidos como prisioneiros pelo Khan Konchak, líder do povo Polovtsiano, são entretidos por músicos e dançarinas.

5 out 2024
sábado, 18h00

Sala Minas Gerais
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